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TURISTA NOEL
Peças, como vasos, xícaras e pratos, produzidas usando técnica de origem japonesa são a marca dessa cidade
Sacola volta cheia de cerâmicas de Cunha
HELOISA LUPINACCI
DA REPORTAGEM LOCAL
Compras sem pressa, intercaladas entre uma boa refeição e uma
conversa com os artesãos. Em Cunha, a 222 km de São Paulo, na
serra do Mar, a procura por presentes vira um passeio bucólico.
A cidade ficou famosa pelos ateliês de cerâmica raku, técnica de
origem japonesa trazida à serra
do Mar em 1975 por um grupo de
estudantes brasileiros, japoneses
e portugueses. Nesse grupo estavam Mieko Ukesaki (miekoemario.sites.uol.com.br), que, ao lado de seu marido, Mário Konishi,
recebe clientes em sua casa, e Alberto Cidraes (www.cidraes.com), que, além de seu ateliê, cuida do Antigo Matadouro.
O ateliê Suenaga e Jardineiro é
um dos mais agradáveis, instalado no jardim da casa dos proprietários (www.ateliesj.com.br).
Augusto de Campos e Leí Galvão
também têm um espaço simpático (tel.: 0/xx/12/3111-1361).
A Cunhatur, diante da praça
principal, disponibiliza mapas
com os endereços. A maioria fica
na cidade, e o mais distante é o de
Sandra Bernardini (tel.: 0/xx/12/
3111-1946), no km 56 da estrada
Cunha-Paraty.
As peças feitas em cerâmicas raku são queimadas a 1.350C em
fornos chamados de noborigama.
Antes de ir para a queima, elas recebem pinceladas de esmalte, que
formam desenhos vitrificados.
Os trabalhos podem ser utilitários -como pratos, xícaras e travessas-, herdeiros da tradição
oriental -em chaleiras e serviços
de comida japonesa- ou esculturais. Eles custam a partir de R$ 5
-peças pequenas- e podem
chegar a centenas de reais.
Depois das compras, a parada
deve ser o Recanto Uruguayo
(pça. Coronel João Olímpio, 92;
tel.: 0/xx/12/3111-1304; www.pousadarecantouruguayo.com.br), que serve desde de empanadas uruguaias a pratos regionais, como a costelinha com angu.
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