COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Com cerca de 1.500 habitantes, a vila de Paranapiacaba quer fazer da música seu principal atrativo.
Para isso, vai estender até dezembro a programação que começou em julho e atraiu para o seu festival de música 93 mil pessoas em só três finais de semana.
Programas como o Chorando na Serra e o Paranapiacaba Jazz & Blues buscam repetir o sucesso do festival, que, em cinco anos, viu seu público se multiplicar por aproximadamente oito -a primeira edição, em 2001, reuniu 12 mil pessoas, segundo dados da Prefeitura de Santo André.
A maioria das apresentações se concentra no clube União Lyra Serrano. O local passou por uma restauração, finalizada em abril de 2005, cujo financiamento de R$ 630 mil ficou a cargo da Petrobras, em parceria com a ONG Instituto Ecoar para a Cidadania.
Outro ponto onde haverá atividades é no Antigo Mercado. O prédio, construído em 1899, abrigava um empório de secos e molhados. Após a restauração, com recursos da prefeitura no valor de R$ 245 mil, passou a dar lugar, em outubro de 2003, ao Entreposto Cultural e Espaço Gastronômico, onde moradores comercializam produtos, sobretudo doces, a maioria à base de chocolate, como trufas e bolos.
O local também é um bom ponto de partida para provar a fruta local, o cambuci. Do tamanho de uma pêra, verde, mesmo quando maduro, e de sabor adocicado e levemente amargo, o fruto é usado em recheio de bolos e tortas e para dar sabor a pingas e licores.
A colheita é feita dentro da mata atlântica em março e abril, uma vez por ano. Também é possível comprá-la em Mogi das Cruzes, município próximo à vila. A fruta pode ser consumida pura ou em sucos. E é oferecida em bares e restaurantes. (MARCELO GUTIERRES)


Texto Anterior: Neblina rouba a cena em minutos
Próximo Texto: Panorâmica impressionista - Matisse: Casa em colina abriga museu do artista em Nice
Índice