São Paulo, segunda, 2 de junho de 1997.



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Estilo nasceu no século 19

do enviado especial

Quando foi utilizado pelas primeiras vezes no final do século passado, o termo "forró" designava a dança popular animada por sanfona, zabumba e triângulo.
Há a versão controversa de que o termo seria uma corruptela de "for all" (para todos), expressão usada por companhias inglesas instaladas em Recife para designar os bailes frequentados pelos funcionários.
Com o tempo, o forró englobou estilos como coco, xote, rojão, baião, chamego. Em comum, eles têm o apelo à dança, ritmo binário (dois tempos) e melodias simples, vindas da música folclórica portuguesa.
Exaltado nas letras, o sanfoneiro garante a pulsação rítmica, o alicerce melódico e responde ao canto em solos e introduções.
Cabe ao zabumbeiro indicar o andamento e antecipar a síncope (articulação sonora sobre o tempo fraco), o que dá suingue.
Com timbre agudo e percussão repetitiva, o triângulo é ponto de referência auditivo e mantém a uniformidade dos arranjos.
No decorrer dos anos, a formação básica do forró incorporou outros instrumentos. Quando foi difundido no Sul do país -principalmente por Luís Gonzaga e Jackson do Pandeiro-, o forró já era tocado com a ajuda de baixistas, violeiros e bateristas. (EF)


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