GUILHERME CUCHIERATO
DA REPORTAGEM LOCAL

Um simulador de queda livre, um avião a jato adaptado para esportes de aventura e o lançamento de veículos são as principais atrações que a segunda edição da Adventure Sports Fair trará ao público entre 8 e 12 de novembro, no Pavilhão da Bienal do parque Ibirapuera, em São Paulo.
A feira abrigará também o Adventure Congress, fórum de debates e clínicas sobre esportes de aventura. Dentre os convidados, estará a família Schürmann, conhecida pelos roteiros ao redor do mundo a bordo de um veleiro.
Haverá ainda exposição de fósseis de dinossauros encontrados no Norte e no Nordeste do Brasil.
Os organizadores esperam que os negócios rendam mais de R$ 40 milhões e que haja mais de 65 mil visitantes. Em 99 cerca de 40 mil pessoas geraram R$ 20 milhões de faturamento.
Para esse incremento, a área de exposição será 70% maior e o investimento crescerá 50%. Neste ano foram investidos cerca de R$ 2 milhões.
Dentre os 175 expositores -125 em 99-, haverá de fabricantes de veículos para resgate a agências que organizam expedições.
Segundo Sérgio Franco, da Promotrade Brasil, organizadora do evento, o público-alvo da feira são adultos das classes A e B que têm espírito aventureiro e que buscam atividades de lazer fora das grandes cidades para fugir do estresse. Os programas mais procurados são os que podem ser feitos em grupo, em contato com a natureza e sem espírito de competição, como rapel, escalada e trekking.
A aventura, no entanto, não deve ser restrita aos mais abastados. "Qualquer um pode fazer caminhada na serra da Cantareira a um custo muito baixo. Além disso, o "off-road" pode ser feito com jipes de 50 anos que não custam mais do que R$ 3.000", diz Franco, para quem esses esportes podem ser praticados por pessoas de qualquer estrato social.


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