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FÉRIAS NOS PARQUES
O Discovery Cove, inaugurado anteontem na Flórida, é o lugar ideal para relaxar e interagir com golfinhos
Há um Flipper à sua espera em Orlando
MIRNA FEITOZA
ENVIADA ESPECIAL A ORLANDO
A série de TV podia até ser chatinha, mas quem não se lembra
do simpático golfinho Flipper?
Pois foi apostando no carisma da
espécie do astro que o grupo
Anheuser-Busch abriu as portas
de seu mais novo parque -o Discovery Cove, inaugurado anteontem em Orlando (Flórida, EUA).
São 28 golfinhos aptos a nadar e
brincar com o público. O visitante
entra nas lagoas artificiais do parque e, ao repetir os comandos dos
treinadores, faz o animal saltar,
dar rodopios e nadar para trás
com a cauda -além de dar beijinhos, abraços e peixes ao bicho.
Para viver essa salgada experiência (veja preço no final), os visitantes são divididos em grupos
de no máximo sete pessoas, com
idade mínima de 6 anos. Cada
grupo fica em contato com só um
animal e é monitorado por pelo
menos dois treinadores.
No final da interação -que dura por volta de 40 minutos, fora a
palestra sobre o animal que antecede o contato- um dos treinadores se distancia cerca de 50 metros do grupo, chama o golfinho e
convida um visitante por vez a nadar com o animal. Seguindo as
instruções do treinador, você se
segura no bicho e é conduzido por
ele até as mãos do adestrador. Dá
um certo medo, mas o passeio
não dura mais que três segundos.
Uma desvantagem é que você
não pode pedir para ninguém fotografar sua aventura. Se quiser
uma foto (e quem resiste?), tem de
pagar US$ 16. O parque coloca vários fotógrafos na água.
Diferentemente do Sea World
-que pertence ao mesmo grupo
e enfoca a vida marinha- o Discovery Cove não é um parque temático. Seu negócio é oferecer
aventuras leves e experiências individuais com animais, somadas
a conforto e tranquilidade.
"Os parques temáticos vão estar
de olho na resposta do público.
Vai ser uma coisa revolucionária", disse o relações-públicas do
parque Greg Smith a jornalistas
convidados a conhecer o empreendimento, há duas semanas.
De fato, o Discovery Cove está
mais para a tranquilidade oferecida por um resort que para a desgastante experiência de sentir medo em uma montanha-russa.
Você pode ficar estirado nas cadeiras da praia artificial, com direito a guarda-sol, toalha, armário
com chave e protetor solar especialmente desenvolvido para não
fazer mal aos animais -tudo incluído no preço do ingresso.
Dá para fazer snorkeling no rio
-do mesmo modo artificial- e
ver espécies de peixes coloridos
originárias de várias partes do
mundo, além de tubarões e arraias. Tudo separado do visitante
por divisores transparentes dentro da água.
Outra opção é o aviário, com
aves de espécies variadas devidamente treinadas para receber os
visitantes em troca de comida.
Também não há filas. É preciso
fazer reservas antecipadas para
entrar no parque. O limite de visitação por dia é de mil pessoas.
Os executivos não revelam o valor do investimento. Só dizem que
foi de longe o maior já feito pelo
grupo Anheuser-Busch -dono
dos parques Sea World, Busch
Gardens, Adventure Island, Water Country e Vila Sésamo.
A construção do Discovery Cove levou um ano e meio. A idéia
surgiu após um teste aplicado durante dois anos nos parques Sea
World de Orlando e de San Diego.
Pagando uma taxa extra, alguns
visitantes podiam nadar com golfinhos nos bastidores. "A resposta
foi fantástica", disse Smith.
DISCOVERY COVE - Ingresso: US$ 179,
mais taxas. Inclui nadar com golfinhos, as
atividades do parque, almoço, estacionamento, equipamentos de mergulho e
praia, armários, guia e passaporte de sete dias para o Sea World Orlando. Outra
opção: US$ 89, mais taxas. Inclui tudo,
menos a interação com golfinhos. Entrada gratuita para menores de 3 anos. Reservas: 0/21/ 1/877/4/3472-6879 ou site
www.discoverycove.com.
Mirna Feitoza viajou a convite do grupo Anheuser-Busch.
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