São Paulo, segunda-feira, 03 de julho de 2000


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Sea World seria proibido no Brasil

DA ENVIADA ESPECIAL

O forte do Sea World é expor animais marinhos como atração -golfinhos, orcas, leões-marinhos, baleias belugas.
Parques como esse não podem existir no Brasil porque a legislação não permite.
O último animal marinho que divertia o público por aqui se chamava Flipper, trabalhava em Santos (SP) e foi devolvido à natureza em 1993.
"Nesse ponto, estamos muito à frente dos norte-americanos. Só na Flórida há 300 golfinhos em situações semelhantes", afirma Marcos Ciampi, presidente da Arca Brasil, organização dedicada aos direitos dos animais.
Embora siga a legislação norte-americana, o Sea World não está livre das associações protetoras de animais.
"Claro que há críticas, principalmente por mantermos animais em extinção em cativeiro. Mas, exatamente por causa disso, quando o ser humano poderia vê-los se não estivessem em cativeiro?", defende o relações-públicas do Discovery Cove, Greg Smith. O parque usa golfinhos e pertence ao grupo do Sea World (leia sobre ele na pág. G11). Segundo Smith, o parque é integrante da Associação Zoológica Americana. "O que fazemos é preservar esses animais. Eles não são maltratados."
O Sea World mantém serviço de resgate de animais marinhos nos EUA. Só nos últimos cinco anos, 3.000 animais feridos, órfãos ou encalhados foram resgatados e tratados por veterinários. Segundo eles, os animais recuperados são devolvidos à natureza. (MiF)


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