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Sea World seria proibido no Brasil
DA ENVIADA ESPECIAL
O forte do Sea World é expor
animais marinhos como atração
-golfinhos, orcas, leões-marinhos, baleias belugas.
Parques como esse não podem
existir no Brasil porque a legislação não permite.
O último animal marinho que
divertia o público por aqui se chamava Flipper, trabalhava em Santos (SP) e foi devolvido à natureza
em 1993.
"Nesse ponto, estamos muito à
frente dos norte-americanos. Só
na Flórida há 300 golfinhos em situações semelhantes", afirma
Marcos Ciampi, presidente da Arca Brasil, organização dedicada
aos direitos dos animais.
Embora siga a legislação norte-americana, o Sea World não está
livre das associações protetoras
de animais.
"Claro que há críticas, principalmente por mantermos animais em extinção em cativeiro.
Mas, exatamente por causa disso,
quando o ser humano poderia vê-los se não estivessem em cativeiro?", defende o relações-públicas
do Discovery Cove, Greg Smith. O
parque usa golfinhos e pertence
ao grupo do Sea World (leia sobre
ele na pág. G11). Segundo Smith, o
parque é integrante da Associação Zoológica Americana. "O que
fazemos é preservar esses animais. Eles não são maltratados."
O Sea World mantém serviço de
resgate de animais marinhos nos
EUA. Só nos últimos cinco anos,
3.000 animais feridos, órfãos ou
encalhados foram resgatados e
tratados por veterinários. Segundo eles, os animais recuperados
são devolvidos à natureza.
(MiF)
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