São Paulo, quinta-feira, 04 de janeiro de 2007

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VERÃO 2007, FOLIA NO MAR

Esportes com vista para o oceano são atrativos no Sinfonia

Para quem prefere apenas descansar, sala ao lado de academia oferece espreguiçadeiras e música zen

THIAGO MOMM
ENVIADO ESPECIAL À COSTA BRASILEIRA

Improvisar um futebol no final da tarde a céu aberto no 13º andar, na popa, é uma das opções de lazer do MSC Sinfonia. A quadra também é de basquete e poderia ser de tênis, mas não há linhas de saque.
O transatlântico está pela primeira vez na costa do país e tem estrutura parecida com a do MSC Armonia, que já vinha navegando por aqui.
Na proa fica a academia. As bicicletas geralmente estão livres, mas as esteiras quase sempre ocupadas -reserve a sua horas antes. Com uma parede envidraçada, a academia dá uma ótima vista para quem corre. Mas, se você quer apenas o cenário e não o suadouro, há uma sala com espreguiçadeiras e som zen, ao lado, também com vidrões.
Faz falta, no MSC Sinfonia, um restaurante 24h, opção oferecida por alguns navios. Come-se muito e muito bem, é verdade, e perto da meia-noite há um bufê à prova de glutões na área das piscinas, no 11º andar. Mas quem sai esfomeado da boate de madrugada tem que esperar pelo café da manhã ou recorrer ao frigobar.
A boate fica no 12º e começa a muvucar ali pela 1h. O som predominante, nas três noites em que a Folha esteve no navio, foi dance music anos 90 e atual. O lugar é repleto de sofás e tem uma saída estratégica para o ar livre, onde é possível apoiar-se na amurada e trocar um pouco a fumaça dos cigarros pelo brisa do Atlântico e o som da balada pelo marulho lá embaixo.
As bebidas são pagas à parte, em dólares. Mas há pacotes com desconto: 14 cervejas pequenas custam US$ 24 e seis vinhos com seis garrafas de água mineral, US$ 78.
Como outras tripulações de cruzeiros, a do MSC Sinfonia é diversificada. Quase um quinto de mapa-múndi trabalha ali, entre búlgaros, italianos, vietnamitas, peruanos, malgaxes e outros. Na TV ouve-se Gwyneth Paltrow falando em francês e Bruce Willis em alemão. Mas aqui o navio vai abrasileirando: além de passageiros, ganha canais, produtos e trabalhadores nacionais.


Thiago Momm viajou a convite da MSC Cruzeiros


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