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VERÃO 2007, FOLIA NO MAR
Festa marca viagem no Grand Voyager
O mais veloz entre os transatlânticos que estão no Brasil faz rotas curtas e tem animada vida de bordo
POLIANA LEITE
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Os cruzeiros são uma boa opção para aqueles que querem
passear pelo litoral sem perder
tempo no asfalto ou no saguão
do aeroporto. O Grand Voyager, da companhia Iberojet, faz
minicruzeiros a uma velocidade de 56 quilômetros por hora.
É o mais veloz entre os que estão na costa brasileira.
Com capacidade para 836
passageiros, 25.000 toneladas e
180m de comprimento, o
Grand Voyager é um navio pequeno, que pode balançar mais
do que você imaginava.
Com design alemão, foi construído em Hamburgo, onde se
encontra um dos maiores portos do mundo.
O passeio começa no porto
de Santos, onde é feito o check-in e onde se decide a forma de
pagamento dos seus gastos extras com bebidas, cassino, massagem, salão de beleza e, eventualmente, um médico. Tudo é
cobrado em dólares e pode ser
pago com cartão de crédito internacional. De lá, o navio segue para Búzios, Cabo Frio e
Angra dos Reis.
Além das três refeições diárias, o bar da piscina oferece
pizza e hambúrguer. As refeições fazem parte do pacote e
são servidas 24 horas por dia.
Muita música e energia definem o espírito da viagem.
A primeira noite a bordo é
inaugurada pela apresentação
do comandante Antonio Toledo, em um jantar de gala.
Os jantares são divididos em
dois turnos, um que começa às
19h e outro que começa às 21h.
A cozinha tem a frente o chef
indiano Michael Shaji. Depois
do jantar uma boa opção é ir ao
piano bar ou à discoteca.
A cada dia que passa no navio, o passageiro cruza diversas
vezes com as mesmas pessoas,
em diferentes lugares: na piscina, no cassino e no teatro, onde
a cada noite acontece um espetáculo diferente. O clima é de
descontração. Ficar sozinho é
quase impossível. Em pouco
tempo, arruma-se companhia
para o próximo jantar.
A viagem tem clima de festa,
banhado de muito sol.
Paradas
A primeira parada é Búzios,
um bom momento para reunir
os amigos que você já fez e tomar aquela cerveja de garrafa
bem gelada (paga em reais). O
navio fica atracado até o começo da madrugada e é possível
curtir um pouco da badalada
noite de Búzios.
A segunda parada é Cabo
Frio. As salinas são marca registrada na paisagem e na economia da cidade, que hoje oferece uma ótima infra-estrutura
para os turistas.
A última escala é em Angra
do Reis. É obrigatório fazer o
passeio de escuna pelas pequenas ilhas. Não deixe de pegar
emprestado ou de alugar equipamentos de mergulho.
O cruzeiro é um passeio que
vale a pena, pela vida a bordo e
os passeios pela costa. Mas o
tempo de parada não permite
que os cruzeiristas conheçam
tão bem o litoral. Quem quer
curtir praias deve programar
outro tipo de viagem.
Poliana Leite viajou a convite da CVC
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