São Paulo, quinta-feira, 04 de janeiro de 2007

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VERÃO 2007, FOLIA NO MAR

Festa marca viagem no Grand Voyager

O mais veloz entre os transatlânticos que estão no Brasil faz rotas curtas e tem animada vida de bordo

POLIANA LEITE
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Os cruzeiros são uma boa opção para aqueles que querem passear pelo litoral sem perder tempo no asfalto ou no saguão do aeroporto. O Grand Voyager, da companhia Iberojet, faz minicruzeiros a uma velocidade de 56 quilômetros por hora. É o mais veloz entre os que estão na costa brasileira.
Com capacidade para 836 passageiros, 25.000 toneladas e 180m de comprimento, o Grand Voyager é um navio pequeno, que pode balançar mais do que você imaginava.
Com design alemão, foi construído em Hamburgo, onde se encontra um dos maiores portos do mundo.
O passeio começa no porto de Santos, onde é feito o check-in e onde se decide a forma de pagamento dos seus gastos extras com bebidas, cassino, massagem, salão de beleza e, eventualmente, um médico. Tudo é cobrado em dólares e pode ser pago com cartão de crédito internacional. De lá, o navio segue para Búzios, Cabo Frio e Angra dos Reis.
Além das três refeições diárias, o bar da piscina oferece pizza e hambúrguer. As refeições fazem parte do pacote e são servidas 24 horas por dia.
Muita música e energia definem o espírito da viagem.
A primeira noite a bordo é inaugurada pela apresentação do comandante Antonio Toledo, em um jantar de gala.
Os jantares são divididos em dois turnos, um que começa às 19h e outro que começa às 21h. A cozinha tem a frente o chef indiano Michael Shaji. Depois do jantar uma boa opção é ir ao piano bar ou à discoteca.
A cada dia que passa no navio, o passageiro cruza diversas vezes com as mesmas pessoas, em diferentes lugares: na piscina, no cassino e no teatro, onde a cada noite acontece um espetáculo diferente. O clima é de descontração. Ficar sozinho é quase impossível. Em pouco tempo, arruma-se companhia para o próximo jantar.
A viagem tem clima de festa, banhado de muito sol.

Paradas
A primeira parada é Búzios, um bom momento para reunir os amigos que você já fez e tomar aquela cerveja de garrafa bem gelada (paga em reais). O navio fica atracado até o começo da madrugada e é possível curtir um pouco da badalada noite de Búzios.
A segunda parada é Cabo Frio. As salinas são marca registrada na paisagem e na economia da cidade, que hoje oferece uma ótima infra-estrutura para os turistas.
A última escala é em Angra do Reis. É obrigatório fazer o passeio de escuna pelas pequenas ilhas. Não deixe de pegar emprestado ou de alugar equipamentos de mergulho.
O cruzeiro é um passeio que vale a pena, pela vida a bordo e os passeios pela costa. Mas o tempo de parada não permite que os cruzeiristas conheçam tão bem o litoral. Quem quer curtir praias deve programar outro tipo de viagem.


Poliana Leite viajou a convite da CVC


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