São Paulo, quinta-feira, 04 de março de 2010

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Instituto de Artes de Detroit inaugura galeria de arte islâmica permanente

DA ASSOCIATED PRESS

No coração da maior concentração de muçulmanos nos Estados Unidos, o Instituto de Artes de Detroit (www.dia.org) inaugurou no último final de semana uma galeria permanente de arte islâmica, com peças como um raro Corão do século 15 que pertenceu a um conquistador mongol.
"A comunidade árabe e islâmica é significante a ponto de ter de se ver em um museu", disse o diretor Graham W.J. Beal. "A coleção não foi mostrada de modo proeminente nas décadas recentes."
A inauguração ocorre enquanto diversos museus do mundo expandem suas coleções. O Metropolitam Museum of Art, de Nova York, trabalha em uma expansão de suas galerias de arte islâmica, e o David Collection, em Copenhagen, se prepara para fechar sua galeria para reinstação. O Louvre, em Paris, e o Victoria and Albert, em Londres, também ostentam renovações em suas coleções. E autoridades egípcias planejam reabrir o Museu de Arte Islâmica do Cairo.
Em Detroit, a galeria com cerca de 170 obras de arte da região do Mediterrâneo, do Oriente Médio, da Ásia Central e da Índia passou vários anos em preparação. Deveria fazer parte da reforma de US$ 158 milhões, completada em 2007, mas precisou de tempo e de dinheiro extras.
Entre os tesouros da galeria estão um dos maiores castiçais conhecidos de uma mesquita otomana, de cerca de 1500; uma cobertura de veludo gigante feita entre 1650 e 1700 na Turquia, considerada o maior do tipo; e um Corão do século 15 que foi dado por um imperador da China a Timur, um dos conquistadores mongóis do Oriente Médio.


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