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REVOLUÇÃO LITORÂNEA
Piloto costuma velejar em Miami, nos EUA
Fittipaldi vê carência de estrutura no Brasil
DA REPORTAGEM LOCAL
Com 160 vagas molhadas, dois
catamarãs e diversas lanchas, o
hotel do Frade e sua marina oferecem bastante diversão marítima
para os hóspedes dos seus 160
apartamentos -com vista para o
mar- e dos 16 chalés.
O resort está localizado em Angra dos Reis, no litoral sul fluminense. A região, pontuada por
mais de 365 ilhas, é uma das melhores do país para a prática de esportes aquáticos.
De lambuja, ainda vêm piscinas,
saunas, quadras de tênis, campo
de golfe, ciclovia, restaurantes,
bares, cachoeiras em meio à mata
atlântica e trilhas para trekking e
cavalgadas.
"Se o projeto der certo, o turismo náutico vai se popularizar",
diz Antonio Borges, dono do resort, sobre a rota náutica rascunhada por Amir Klink e Fernando Marcondes de Mattos.
O entusiasmo é compartilhado
por um de seus condôminos mais
famosos, o piloto Emerson Fittipaldi, que tem um iate ancorado
na marina. "Falta no país estrutura para as pequenas embarcações", lamenta.
Fittipaldi costuma velejar mais
em águas norte-americanas (Miami), pois é onde passa mais tempo e encontra maior infra-estrutura. "No Brasil, a do Frade e a de
Salvador são excelentes."
Ceará
O Marina Park Hotel, em Fortaleza (CE), une três serviços em
um: oferece hotel, marina e um
estaleiro. Assina o iate de Fittipaldi e exporta para os mercados
americano e italiano.
Seu diretor, Eliseu Barros, estima que visitem a costa cearense
2.500 embarcações anualmente,
de passagem para o Caribe.
A marina, que nasceu há oito
anos, tem cem vagas molhadas; o
hotel, 315 apartamentos. "A importância de uma marina é a
mão-de-obra que ela gera. O governo não enxerga isso", afirma.
(RENATA DE GÁSPARI VALDEJÃO)
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