da enviada especial

O projeto Viaje Curitiba foi uma das formas encontradas pela prefeitura da cidade para incrementar seu movimento turístico. Em quatro linhas de ônibus, o turista -ou congressista da Abav 99- pôde fazer um tour por Curitiba e conhecer seus pontos turísticos, os prédios mais importantes (como o da prefeitura) e as regiões tombadas pelo órgão local do patrimônio histórico.
Os ônibus circulavam todos os dias, em horários diferenciados. A linha um levava até o Canal da Música, auditório e centro de convenções onde foram realizados os seminários da Abav, e era exclusiva para os congressistas. A dois, também exclusiva dos participantes da feira, ia até o Expotrade, pavilhão de exposições no município de Pinhais, na região metropolitana. A linha três, que levava o nome do projeto, fazia o passeio mais turístico, passando por 13 pontos da cidade -seis deles com shows diários- , como a Ópera de Arame, a pedreira Paulo Leminski e o parque Tanguá.
A quarta e última linha era destinada ao bairro Santa Felicidade, que reúne cerca de 50 restaurantes, na maioria italianos, conhecidos pelo "exagero". Uma das casas mais tradicionais, o Madalosso, entrou para o livro "Guinness" como o segundo maior restaurante do mundo (tem capacidade para servir 4.645 refeições ao mesmo tempo). No local são consumidas 40 toneladas de frango por mês. Você não consegue sair de lá sem se empanturrar.
Os ônibus circularam com frequência de 15 minutos e era possível parar em vários pontos da cidade, o que significa poder desembarcar em um parque, por exemplo, para dar uma espiada, e continuar o passeio com o ônibus seguinte. Um guia acompanhava a viagem orientando o passageiro sobre as atrações. A primeira edição do Viaje Curitiba foi de 30 de setembro até ontem, período semelhante ao do congresso.
A idéia é que o projeto seja sazonal e acompanhe grandes eventos realizados na cidade, como o festival internacional de teatro, que será realizado em março. (RGV)





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