São Paulo, segunda-feira, 04 de novembro de 2002
 |
 |
|
Próximo Texto | Índice
FONTE DA JUVENTUDE Grande Hotel é reformado e cidade entra no roteiro dos esportes de aventura Araxá volta a viver bons tempos
JULIO ABRAMCZYK ENVIADO ESPECIAL A ARAXÁ Araxá (MG) e suas termas estão voltando aos bons tempos de outrora e tem recebido desde casais em bodas de ouro relembrando a lua-de-mel aos participantes de congressos, que se reúnem nos salões do Tropical Grande Hotel & Termas de Araxá. A esses grupos agora também se juntam jovens arrojados que, no Horizonte Perdido, se lançam para a liberdade em vôos de parapente repletos de adrenalina. A reforma do tradicional complexo hoteleiro de termas de Araxá, agora da rede Tropical, do grupo Varig, custou US$ 40 milhões. Dos salões recuperados os hóspedes podem observar pelas janelas de vidro bisotê o lago, com sua ilha dos Amores, os jardins e as alamedas que são cenários para passeios a pé ou de bicicleta. Araxá dista 579 km de São Paulo e 374 km de Belo Horizonte e fica a uma hora e meia de vôo da capital paulista. De carro leva-se um pouco mais de tempo, principalmente se o motorista parar para tomar o tradicional chope de Ribeirão Preto (SP) -apenas meia caneca, pois álcool e estrada não combinam- e para o descanso em Uberaba, já em Minas. O termo "araxá", no tupi-guarani dos índios arachás, significa "lugar onde primeiro se avista o sol". E a cidade, do alto de seus 970 metros acima do nível do mar, orgulha-se por não ter favelas ou cortiços e principalmente por saber que todas as suas crianças estão na escola. Entre as atrações, destacam-se o Barreiro, onde estão o Grande Hotel e as termas, e uma lagoa de lama negra com água sulfurosa à sua frente. Reza a tradição que a famosa dona Beja permaneceu linda graças à lama de Araxá. Julio Abramczyk viajou a convite da rede Tropical Hotels Brasil e da Rio-Sul. Próximo Texto: Com quase 60 anos, Grande Hotel mantém pose Índice |
|
|
