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Museu faz viagem valer a pena
do enviado especial ao Reino Unido
Londres é das poucas cidades onde realmente há muitas coisas para
ver. É difícil fazer uma lista dos lugares essenciais. Mas, se você gastar toda a viagem visitando apenas
os museus de Londres, já terá valido a pena cruzar o Atlântico.
Desde o tempo em que dominavam economicamente o planeta,
os ingleses vêm armazenando parte significativa da história, da vanguarda e da cultura da civilização.
Esse legado está concentrado nos
museus Britânico, Victoria & Albert e de História Natural e nas galerias National e Tate.
Não bastasse toda a coleção que
os museus da cidade possuem,
Londres recebe mostras dos mais
importantes artistas do mundo.
No mês passado, por exemplo, a
Tate Gallery, o centro de arte moderna na cidade, trazia exposições
de Piet Mondrian e Pablo Picasso.
O preço era salgado, cerca de
US$ 22 a entrada, mas, ao contrário da exposição de Monet no Brasil, o custo/benefício valia a pena.
Você pode gastar cerca de cinco
horas percorrendo a National Gallery, mas, se começar pelos salões
à esquerda, verá os melhores quadros. Entre eles, "The Blinding of
Sanson", de Rembrandt.
O Victoria & Albert Museum,
que fica em Kensington, mistura
obras clássicas e modernas.
O V&A tem 11 quilômetros de galerias que ocupam quatro andares,
e as seções são organizadas para
dar uma idéia sobre a arte de uma
região em determinada época.
Entre peças da Índia colonial, o
V&A possui a Twentieth Century
Gallery, com uma coleção de rádios, jornais e móveis.
O museu dedica também uma
galeria à história da moda européia. Nela estão expostos roupas e
acessórios de 1600 até hoje.
Há outra dezena de galerias e
museus dedicados a temas como
guerra, brinquedos, instrumentos
de tortura e bonecos de cera.
Um deles é o Madame Tussaud's,
que fica na Baker Street, a rua
imortalizada na literatura por
abrigar a casa de Sherlock Holmes.
O nome do local é dedicado a
uma mulher que modelava em cera máscaras mortuárias de vítimas
famosas da Revolução Francesa.
A coleção foi sendo ampliada
com outros grandes nomes. Pelé
está lá e, diz o museu, Ayrton Senna também -apesar de ser impossível reconhecer o piloto brasileiro
na figura exposta.
(SÉRGIO LÍRIO)
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