São Paulo, segunda, 5 de janeiro de 1998.



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Museu faz viagem valer a pena

do enviado especial ao Reino Unido

Londres é das poucas cidades onde realmente há muitas coisas para ver. É difícil fazer uma lista dos lugares essenciais. Mas, se você gastar toda a viagem visitando apenas os museus de Londres, já terá valido a pena cruzar o Atlântico.
Desde o tempo em que dominavam economicamente o planeta, os ingleses vêm armazenando parte significativa da história, da vanguarda e da cultura da civilização.
Esse legado está concentrado nos museus Britânico, Victoria & Albert e de História Natural e nas galerias National e Tate.
Não bastasse toda a coleção que os museus da cidade possuem, Londres recebe mostras dos mais importantes artistas do mundo.
No mês passado, por exemplo, a Tate Gallery, o centro de arte moderna na cidade, trazia exposições de Piet Mondrian e Pablo Picasso.
O preço era salgado, cerca de US$ 22 a entrada, mas, ao contrário da exposição de Monet no Brasil, o custo/benefício valia a pena.
Você pode gastar cerca de cinco horas percorrendo a National Gallery, mas, se começar pelos salões à esquerda, verá os melhores quadros. Entre eles, "The Blinding of Sanson", de Rembrandt.
O Victoria & Albert Museum, que fica em Kensington, mistura obras clássicas e modernas.
O V&A tem 11 quilômetros de galerias que ocupam quatro andares, e as seções são organizadas para dar uma idéia sobre a arte de uma região em determinada época.
Entre peças da Índia colonial, o V&A possui a Twentieth Century Gallery, com uma coleção de rádios, jornais e móveis.
O museu dedica também uma galeria à história da moda européia. Nela estão expostos roupas e acessórios de 1600 até hoje.
Há outra dezena de galerias e museus dedicados a temas como guerra, brinquedos, instrumentos de tortura e bonecos de cera.
Um deles é o Madame Tussaud's, que fica na Baker Street, a rua imortalizada na literatura por abrigar a casa de Sherlock Holmes.
O nome do local é dedicado a uma mulher que modelava em cera máscaras mortuárias de vítimas famosas da Revolução Francesa.
A coleção foi sendo ampliada com outros grandes nomes. Pelé está lá e, diz o museu, Ayrton Senna também -apesar de ser impossível reconhecer o piloto brasileiro na figura exposta. (SÉRGIO LÍRIO)



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