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ESTILO FLÓRIDA
Refúgio de escritores, ilhas de coral ao sul de Miami têm história, mergulho e natureza
Sossego é palavra-chave nas Keys
da Redação
O extremo sul da Flórida é um
pacato colar de ilhas de coral que
se inicia em Key Largo, a 67 km de
Miami, e termina em Key West.
De Miami a Key West, a viagem
de avião dura quatro minutos, mas
a paisagem muda radicalmente.
Pouco urbanizada, a região das
Keys mantém intacto o parque
submarino de recifes de coral John
Pennekamp -e recebe um milhão
de adeptos do mergulho todos os
anos, número que corresponde à
metade do total de estrangeiros
que vieram ao Brasil em 1996.
Mas, muito além das 500 espécies de peixes e 55 variedades de
coral, também há vida inteligente
no extremo sul da Flórida.
Dez prêmios Pulitzer foram dados a escritores que vivem ou viveram em Key West, a maior cidade
das Keys, com população permanente de apenas 28 mil almas.
A casa onde Ernest Hemingway
viveu dez anos é um museu, assim
como o farol do outro lado da rua.
Outros locais históricos são o
museu Mel Fischer e a Pequena
Casa Branca. O primeiro acervo
tem US$ 400 milhões em objetos
de ouro e prata recolhidos do galeão Nuestra Senõra de Atocha (século 17), que afundou 70 km a oeste de Key West.
Já a Pequena Casa Branca foi
uma propriedade frequentada a
partir de 1946 pelo presidente
Harry Truman, que escreveu de lá
carta a sua mulher, Bess, com os
dizeres: ``Penso em mudar a capital para Key West e ficar aqui''.
A Overseas Highway -paralela
à ferrovia que Henry Flager construiu no início do século e que foi
destruída pelo mar em 1935-
conduz até as Keys por meio de 43
pontes que ligam dezenas de ilhotas de Key Largo a Key West.
Se você já foi a Miami, mas nunca
achou tempo de descer até as Keys,
está na hora de pensar em incluir o
sul da Flórida no roteiro.
(SC)
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