São Paulo, quinta-feira, 06 de janeiro de 2011

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Equipe deve ter treinamento especializado

DE SÃO PAULO

Um dos diferenciais dos hotéis voltados exclusivamente para o público gay é o treinamento dos seus profissionais -dos recepcionistas, que atendem diretamente o público, aos camareiros.
E, para caminhar na velocidade com que o mundo do turismo está se movimentando em relação a isso, é essencial que mesmo os profissionais de hotéis que não sejam voltados 100% para a comunidade gay sejam tão bem treinados para atender esse público quanto as equipes de hotéis especializados.
"Não adianta os donos de hotéis terem boa vontade. É preciso oferecer treinamento", diz Almir Nascimento, presidente da Abrat GLS.
Um dos exemplos que Nascimento cita, de situações para as quais o atendente de um hotel deve estar treinado, é sobre a indicação do toalete para um travesti.
"O funcionário de um estabelecimento que queira tratar bem o público GLS deve saber qual toalete indicar, se o feminino ou o masculino."
Neste caso, o correto, segundo ele, seria indicar o toalete feminino, no caso de o hóspede estar com roupa de mulher, ou o masculino, se ele estiver como um homem.

GUIAS E SITES
Jon Fairbanks, do site Gay Travel (www.gaytravel.com), diz que os sites e guias voltados a esse público dizem ser criteriosos em relação aos serviços que publicam. "Todos os hotéis com os quais trabalhamos devem fazer com que gays e lésbicas se sintam confortáveis", diz.
Na Europa, um importante guia é o Gay Provence (www.gay-provence.org), que traz informações para a comunidade LGBT, principalmente sobre a França. De acordo com Frédéric Dumont, proprietário do site, o endereço lista cerca de 600 opções de hospedagem. (LAS)


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