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Segurança e preços são trunfos
da enviada especial
Relaxe. Mesmo o mais típico dos
turistas, com câmera fotográfica
pendurada no pescoço e nariz tostado de sol, pode respirar aliviado
em Maceió.
Lá, diferentemente do que acontece em outras capitais, parece não
haver risco iminente de ser assaltado, morto ou coisas do gênero.
Sim, a segurança é um dos maiores trunfos da cidade e é o que permite, por exemplo, que você caminhe à noite pela orla sem ser importunado.
Obviamente, isso não significa
que o turista possa se aventurar
sozinho pelas regiões mais pobres
da cidade, distantes da praia. Mas,
de qualquer forma, o que você iria
fazer longe do bem-bom dos coqueiros e do mar?
Perguntas com resposta
Na capital alagoana, o visitante
tem ainda mais uma agradável
surpresa. Você pergunta, eles respondem, com uma sinceridade à
prova d'água.
Faça o teste. Praia da Pajuçara,
15h, maré alta, as piscinas naturais
já estão quase invisíveis. "Dá ainda
para pegar uma jangada até lá?", o
turista pergunta. O jangadeiro responde: "Olhe, a essa hora não dá
mais não". E, com isso, deixa de
ganhar um dinheirinho suado.
Mas talvez a melhor de todas as
notícias seja o fato de os habitantes locais não aplicarem a técnica
de enfiar a faca e torcer depois. O
resultado é que os preços não se
aproximam da exorbitância dos
valores cobrados em São Paulo.
Um exemplo: uma porção de camarão frito, vendida nos quiosques da praia, custa R$ 10, em média, e dá para duas pessoas.
Nos restaurantes de nível médio,
a refeição para dois sai por cerca
de R$ 30, com direito a frutos do
mar, peixe e bebida não-alcoólica.
Os hotéis vão na mesma linha. A
diária para casal do hotel Jatiúca,
por exemplo, considerado um dos
melhores da cidade, sai por R$ 16.
Os de três estrelas cobram em média R$ 60 pela diária para casal.
Nada mau, não?
(CA)
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