São Paulo, quinta-feira, 07 de maio de 2009

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Catedral de Sal atrai visitantes para fundo de mina desativada

Em Zipaquirá, a 50 km de Bogotá, templo fica a 180 metros de profundidade

DO ENVIADO ESPECIAL À COLÔMBIA

Um dos passeios mais inusitados que se pode fazer em Bogotá é visitar a catedral de Sal. Trata-se de um enorme templo católico subterrâneo, localizado em galerias desativadas de uma mina de sal, em Zipaquirá, a cerca de 50 quilômetros da capital.
A concentração de sal, que atesta o fato de a região ter sido em outras eras fundo de mar, já era explorada antes da chegada dos espanhóis ao país.
Tudo começou com uma capela criada por mineiros devotos e inaugurada em 1954 numa galeria desativada da mina. Três décadas depois, a igreja, que conquistara a simpatia dos fiéis, começou a apresentar problemas estruturais e acabou interditada.

Concurso
Em 1990, o governo colombiano lançou um concurso para a construção de um novo templo. Foi vencido pelo arquiteto e escultor Ruswel Garavito Pearl, que construiu a catedral com a ajuda de 127 mineiros e a entregou em 1995.
Localizada a 180 metros de profundidade, a catedral de Sal tem um forte apelo cenográfico. Truques de iluminação criam ambientes inesperados e ilusões de ótica no templo subterrâneo.
Nas profundezas, a temperatura fica em torno dos 14 graus e há boa ventilação. Sente-se, no entanto, um cheiro de enxofre. Os espaços são monumentais. Chega-se ao coração do templo depois de se percorrer um túnel de mais de 380 metros de extensão.
No trajeto que leva o visitante até a sala principal sucedem-se pequenas capelas escavadas no sal que representam as 14 estações da via-sacra.
A catedral de Sal é o monumento que mais recebe visitantes na Colômbia.


Texto Anterior: Site oferece tour virtual embasado
Próximo Texto: Colômbia: Geografia e história se tocam em Bogotá
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.