Residência de García Márquez virou atração turística

PRISCILA PASTRE-ROSSI
DA REPORTAGEM LOCAL

Não é preciso levar o endereço para encontrar a casa do escritor colombiano Gabriel García Márquez, 82, em Cartagena.
Na cidade colonial de pouco mais de 17 mil habitantes, capriche no sotaque espanhol e pergunte para qualquer morador onde fica "la casa de Gabo". Todos sabem. Todos se orgulham -e indicam o caminho.
Assim como a catedral, o palácio da Inquisição (prédio construído em 1770 onde funcionou o Tribunal do Santo Ofício e que hoje abriga um museu que expõe os instrumentos de tortura daquela época), a igreja e o convento de San Pedro Claver, a casa virou ponto turístico dos mais visitados.
Não é possível entrar, claro, mas não dá para ir embora de Cartagena sem fazer uma foto da fachada da casa do Nobel de Literatura autor de clássicos como "Cem Anos de Solidão".
Indo pelo centrinho - aproveitando para namorar as casas coloniais- ou pela orla, não é difícil reconhecê-la. Ela se destaca. Toda modernosa, enorme, de esquina, imponente.
Segundo os locais, quem tem a chance de ir até o quinto andar do Sofitel Santa Clara consegue ter uma palhinha do jardim da mansão. O hotel ocupa o antigo convento de Santa Clara, construído em 1617 e aberto em 1621, quando chegaram as primeiras freiras.


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