São Paulo, segunda, 7 de julho de 1997.



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Mexicanos tomam partido
Fotos Adriana Zehbrauskas/Folha Imagem
Estudantes saem da catedral de Oaxaca de Juárez, capital de Oaxaca


ADRIANA ZEHBRAUSKAS
enviada especial ao México

Edificada sobre vestígios da cultura asteca, a Cidade do México parou ontem pela primeira vez para eleger seu chefe de governo.
Responsável por 27,3% do PIB mexicano, essa capital de 9,8 milhões de habitantes é o centro nevrálgico de um país que só agora, após sete décadas, desafia a hegemonia do PRI (Partido Revolucionário Institucional).
Longe da política institucional, o México é um país plural. Visitá-lo é se perder. Esqueça tudo o que você já viu, abra os olhos, a mente e o coração e se deixe levar pelas estradas sinuosas da Sierra Madre, pela força do seu passado monumental, pela modernidade que preserva a todo custo suas raízes ancestrais.
Mulher caminha pela avenida Morelos, no centro de Oaxaca de Juárez, de 700 mil habitantes


ARTHUR VERÍSSIMO
free-lance para a Folha, no México

A região dos tuxtlas, no sul do México, foi o coração da mais antiga civilização da Mesoamérica, os olmecas, que tiveram seu apogeu entre 600 a.C. e 1300. Os principais núcleos olmecas, Santiago Tuxtla, San Andres Tuxtla e Catemaco, são cidades que valem a viagem.
Para os mexicanos, a região é conhecida como a "Suíça nacional", com magníficas lagoas e cachoeiras espalhadas pela selva, locais sempre repletos de visitantes dispostos a um passeio de veleiro ou a refrescantes mergulhos. Entre as tantas extensões de água cercadas de terra na área, as mais famosas são a laguna Encantada, o lago de Catemaco, a laguna Escondida, a laguna Sontecomapan e a laguna Majagual.



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