DA EFE

Símbolo de Moscou, o teatro Bolshoi fechou suas portas no último sábado para passar por uma reforma, que deve durar três anos. Na data, foi retirada do local sua famosa cortina, confeccionada em fio de ouro e seda, para ser restaurada.
O custo estimado da reforma será de US$ 700 milhões, o dobro do investimento usado na renovação do Kremlim, nos anos 1990, que, na época, causou escândalo.
As obras previstas são ambiciosas. O teatro, que foi construído há 150 anos muito perto da praça Vermelha, sobre um terreno pantanoso, terá seus alicerces consolidados para a criação de um estacionamento subterrâneo.
Está prevista também a modernização do palco, com a construção de um que seja duplo e móvel, mantendo a particularidade do palco atual, inclinado na direção da platéia -caso pouco freqüente no mundo e que provoca espanto em artistas estrangeiros.
As obras restabelecerão a acústica do edifício, deteriorada pela construção do metrô.
Um terço dos gastos será para a restauração da sala de espetáculos. Serão usados seis quilos de ouro na renovação das partes de madeira dourada.
Durante o tempo em que o teatro ficará fechado, a companhia do Bolshoi atuará no "segundo palco", casa aberta em 2002 ao lado do edifício principal, e fará turnês com mais freqüência.


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