São Paulo, segunda, 7 de dezembro de 1998

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ESTADOS UNIDOS
Instituto de Arte de Chicago é guardado por animais de bronze e possui sofisticado acervo internacional
Leões protegem o supra-sumo da arte

Visitantes do museu observam quadro em estilo pontilhista de Seurat, uma das obras-primas do instituto Turistas africanos analisam a tela impressionista "Dia Chuvoso", de Gustave Caillebotte, exposta no museu do enviado especial a Chicago

Aberta ao público em 1893, ano em que a metrópole hospedou uma exibição internacional batizada "Colúmbia", a sede atual do Instituto de Arte de Chicago, no 111 da avenida South Michigan, é guardada por dois leões de bronze esculpidos por Edward Kemeys.
Mas não é o prédio, reflexo do gosto neoclássico da época, que interessa quem visita esse museu cujo acervo compreende objetos artísticos produzidos entre 3.400 a.C. e este final de século.
O óleo "Vida Noturna", obra-prima de Edward Hopper, está numa das paredes dedicadas à produção contemporânea norte-americana. Quadros de Francis Bacon, Albright e Sargent, também.
A lista de artistas renomados de todas as épocas que têm obras nesse museu é infinita. Começa com Tiepolo e El Greco, passa por Constable e Turner e não termina com Rembrandt, Goya, Delacroix, Van Gogh, Picasso, Léger, Lutrec e Seurat.
Logo na entrada, as esculturas de Rodin chamam a atenção.
O que mais interessa aos visitantes estrangeiros, no entanto, é o segredo oculto nas placas de identificação: o Instituto de Arte de Chicago, mais do que qualquer outra instituição do mundo, deve sua coleção às doações.
Fortunas privadas construíram o museu depois que a Academia de Belas Artes foi queimada, em 1871. A academia fechou suas portas em 1879, mas renasceu em 1882.
(SILVIO CIOFFI)
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Ingressos - Adultos: US$ 7; crianças: US$ 3,50. A entrada é franca às terças.



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