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ESTADOS UNIDOS
Instituto de Arte de Chicago é guardado por animais de bronze e possui sofisticado acervo internacional
Leões protegem o supra-sumo da arte
Visitantes do museu observam quadro em estilo pontilhista de Seurat, uma das obras-primas do instituto
Turistas africanos analisam a tela impressionista "Dia Chuvoso", de Gustave Caillebotte, exposta no museu
do enviado especial a Chicago
Aberta ao público em 1893, ano
em que a metrópole hospedou
uma exibição internacional batizada "Colúmbia", a sede atual do
Instituto de Arte de Chicago, no
111 da avenida South Michigan, é
guardada por dois leões de bronze
esculpidos por Edward Kemeys.
Mas não é o prédio, reflexo do
gosto neoclássico da época, que interessa quem visita esse museu cujo acervo compreende objetos artísticos produzidos entre 3.400 a.C.
e este final de século.
O óleo "Vida Noturna", obra-prima de Edward Hopper, está numa das paredes dedicadas à produção contemporânea norte-americana. Quadros de Francis Bacon,
Albright e Sargent, também.
A lista de artistas renomados de
todas as épocas que têm obras nesse museu é infinita. Começa com
Tiepolo e El Greco, passa por
Constable e Turner e não termina
com Rembrandt, Goya, Delacroix,
Van Gogh, Picasso, Léger, Lutrec e
Seurat.
Logo na entrada, as esculturas de
Rodin chamam a atenção.
O que mais interessa aos visitantes estrangeiros, no entanto, é o segredo oculto nas placas de identificação: o Instituto de Arte de Chicago, mais do que qualquer outra
instituição do mundo, deve sua coleção às doações.
Fortunas privadas construíram o
museu depois que a Academia de
Belas Artes foi queimada, em 1871.
A academia fechou suas portas em
1879, mas renasceu em 1882.
(SILVIO CIOFFI)
²
Ingressos - Adultos: US$ 7; crianças: US$
3,50. A entrada é franca às terças.
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