São Paulo, segunda, 8 de fevereiro de 1999

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Knysna merece escala rápida

da enviada especial

Uma lagoa de 13 km2 transformou Knysna, na rota Jardim, em um balneário turístico. No espelho d'água, sul-africanos de férias praticam esportes náuticos e habitantes levam turistas para cruzeiros que às vezes podem decepcionar.
Um desses passeios engana-desavisados, de 50 rands, promete a visita a uma fazenda de ostras e inclui a degustação do molusco.
A porção de seis ostras se torna a mais cara da cidade. O barco passa apenas ao largo de um emaranhado de paus espetados no fundo da lagoa. Para disfarçar, os guias, que falam pouco sobre as ostras, param o barco perto do pôr-do-sol e convidam os turistas a admirá-lo.
O bom de Knysna, porém, fica longe da cidade. A cerca de dez minutos de carro do centro, a pequena vila de Belvidere mantém uma igreja de 1850, um exemplo em miniatura da arquitetura normanda dos séculos 11 e 12.
A região fica a caminho de Breton-on-Sea, uma praia semideserta onde algumas rochas têm a dupla função de entreter e sombrear os banhistas sem guarda-sol.
Além dessa praia, o outro motivo para passar por Knysna é o encontro do oceano Índico com a lagoa, chamado "the heads". Ali dezenas de mergulhadores exploram os restos do navio Paquita, afundado em 1903, e os turistas apreciam a harmonia das rochas alaranjadas na esquina das águas.



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