|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Knysna merece escala rápida
da enviada especial
Uma lagoa de 13 km2 transformou Knysna, na rota Jardim, em
um balneário turístico. No espelho
d'água, sul-africanos de férias praticam esportes náuticos e habitantes levam turistas para cruzeiros
que às vezes podem decepcionar.
Um desses passeios engana-desavisados, de 50 rands, promete a
visita a uma fazenda de ostras e inclui a degustação do molusco.
A porção de seis ostras se torna a
mais cara da cidade. O barco passa
apenas ao largo de um emaranhado de paus espetados no fundo da
lagoa. Para disfarçar, os guias, que
falam pouco sobre as ostras, param o barco perto do pôr-do-sol e
convidam os turistas a admirá-lo.
O bom de Knysna, porém, fica
longe da cidade. A cerca de dez minutos de carro do centro, a pequena vila de Belvidere mantém uma
igreja de 1850, um exemplo em miniatura da arquitetura normanda
dos séculos 11 e 12.
A região fica a caminho de Breton-on-Sea, uma praia semideserta onde algumas rochas têm a dupla função de entreter e sombrear
os banhistas sem guarda-sol.
Além dessa praia, o outro motivo
para passar por Knysna é o encontro do oceano Índico com a lagoa,
chamado "the heads". Ali dezenas
de mergulhadores exploram os
restos do navio Paquita, afundado
em 1903, e os turistas apreciam a
harmonia das rochas alaranjadas
na esquina das águas.
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|