São Paulo, segunda-feira, 08 de março de 2004

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Cidades da costa reservam ar aconchegante

DO ENVIADO ESPECIAL

Uma íngreme colina que contorna um curvo porto natural. Essa talvez seja a melhor imagem para descrever Villefranche-sur-Mer, um dos destinos mais aconchegantes da Côte d'Azur.
"Protegida" por uma cidadela do século 16, Villefranche acolhe os visitantes em ruas sinuosas que descem do alto da colina, em direção ao mar, cercadas por muros.
Lá também se encontra a capela de Saint-Pierre, cuja decoração, de 1957, foi assinada pelo cineasta Jean Cocteau (1889-1963).
À margem do porto, há pequenos e simpáticos restaurantes, como o La Fille du Pêcheur, da filha de pescador Krystel Roux. De dentro dele, pelas janelas de vidro, vê-se o movimento do mar.
Um pouco mais adiante, a oeste, encontra-se a cidade de Beaulieu-sur-Mer. O "belo lugar" do nome talvez fosse mais adequado à vizinha Villefranche, da qual se tornou independente em 1891, mas não chega a ser impróprio.
O destaque da cidade é a Villa Kerylos, casa em estilo grego aberta à visitação, construída pelo arqueólogo Théodore Reinach na primeira década do século 20. Durante o período, a cidade era freqüentada por figuras famosas, como Gustave Eiffel, responsável pela famosa torre parisiense.
Nas ruas, as pessoas são receptivas e dispostas a dar informações para o turista perdido. E a limpeza é a prioridade: nos postes, há sacos plásticos para que donos de cachorros removam a sujeira feita pelos animais. (MV)


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