São Paulo, segunda-feira, 08 de março de 2004

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RN, "COM EMOÇÃO"

Engenhocas como "aerobunda" proporcionam mergulhos fulminantes em poucos segundos em lagoas

Ambulantes vendem diversão à "beira-água"

DO ENVIADO ESPECIAL A NATAL (RN)

À beira da praia, no litoral norte de Natal e nos municípios vizinhos, é raro ver um shopping center, uma loja de quinquilharias ou vendedores ambulantes, mas, para oferecer diversão ao turista, foram criadas engenhocas como o "esquibunda" e o "aerobunda".
Como os próprios nomes já permitem adivinhar, os brinquedos consistem em deslizar até as águas pela areia ou por um cabo, tocando somente a parte citada do corpo ou todo ele no mar, em lagoas ou piscinas improvisadas.
No "esquibunda", o turista desce uma rampa de 20 m de altura sobre uma prancha até se espatifar na água.
Já o "aerobunda", como o instalado em Jacumã, com 17 rampas, suporta pessoas de até 120 kg, que são lançadas por uma corda de uma altura de quase 30 metros e, depois, tocam a água da lagoa ou simplesmente se atiram nela.
Os trajetos não duram mais de um minuto, mas fazem muito sucesso. "Recebo de 700 a 800 pessoas por dia [na alta temporada]", afirma Eli Mendonça de Almeida, o Cícero, que é responsável pelo "esquibunda" em Jacumã.
"Aqui a gente faz a pessoa descer de avião, voltar até a margem de navio e subir de trem", comenta Arinaldo Câmara Januário, o Fandango, explicando que o turista desce preso pela corda, o "avião", é resgatado por uma jangada, o "navio", e volta ao ponto de partida em um carrinho, o "trem", puxado por um motor de Fusca movido a gás e ligado a uma caixa de marchas.
Os aparelhos, criados há sete anos com a ajuda de um escoteiro e de bugueiros, funcionam das 7h às 17h30 e dão ao turista algumas possibilidades de uso. "Se a pessoa quiser ir de peito, é possível. Basta coragem", diz Ivana Ferreira Nascimento da Silva, do "aerobunda" da lagoa do Pitangui. (CRISTIANO CIPRIANO POMBO)


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