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RN, "COM EMOÇÃO"
Engenhocas como "aerobunda" proporcionam mergulhos fulminantes em poucos segundos em lagoas
Ambulantes vendem diversão à "beira-água"
DO ENVIADO ESPECIAL A NATAL (RN)
À beira da praia, no litoral norte
de Natal e nos municípios vizinhos, é raro ver um shopping center, uma loja de quinquilharias ou
vendedores ambulantes, mas, para oferecer diversão ao turista, foram criadas engenhocas como o
"esquibunda" e o "aerobunda".
Como os próprios nomes já permitem adivinhar, os brinquedos
consistem em deslizar até as
águas pela areia ou por um cabo,
tocando somente a parte citada
do corpo ou todo ele no mar, em
lagoas ou piscinas improvisadas.
No "esquibunda", o turista desce uma rampa de 20 m de altura
sobre uma prancha até se espatifar na água.
Já o "aerobunda", como o instalado em Jacumã, com 17 rampas,
suporta pessoas de até 120 kg, que
são lançadas por uma corda de
uma altura de quase 30 metros e,
depois, tocam a água da lagoa ou
simplesmente se atiram nela.
Os trajetos não duram mais de
um minuto, mas fazem muito sucesso. "Recebo de 700 a 800 pessoas por dia [na alta temporada]",
afirma Eli Mendonça de Almeida,
o Cícero, que é responsável pelo
"esquibunda" em Jacumã.
"Aqui a gente faz a pessoa descer de avião, voltar até a margem
de navio e subir de trem", comenta Arinaldo Câmara Januário, o
Fandango, explicando que o turista desce preso pela corda, o
"avião", é resgatado por uma jangada, o "navio", e volta ao ponto
de partida em um carrinho, o
"trem", puxado por um motor de
Fusca movido a gás e ligado a uma
caixa de marchas.
Os aparelhos, criados há sete
anos com a ajuda de um escoteiro
e de bugueiros, funcionam das 7h
às 17h30 e dão ao turista algumas
possibilidades de uso. "Se a pessoa quiser ir de peito, é possível.
Basta coragem", diz Ivana Ferreira Nascimento da Silva, do "aerobunda" da lagoa do Pitangui.
(CRISTIANO CIPRIANO POMBO)
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