DA ENVIADA ESPECIAL

Em Santa Rita de Jacutinga há muitas igrejas. Só no centro, logo de cara se vêem três: a de Nossa Senhora do Rosário, bem simples, localizada na entrada, a de Nossa Senhora do Monte Calvário (1912), sobre um morro de 800 m de altura, e a da padroeira da cidade, a Matriz de Santa Rita de Cássia, de 1859, no centro.
O dia 22 de maio é o da padroeira, e a festa mais esperada da cidade é a desse mês, com shows e procissões. Um dos acontecimentos que divertem os moradores, segundo os próprios, é um leilão de presentes de grego cuja principal distração é descobrir, após os lances, quem vai ganhar o quê.
Para chegar à igreja no alto do monte Calvário, é preciso subir uma trilha a pé. No caminho, construções bem simples mostram a via-sacra. Do alto tem-se uma bela visão da cidade e da serra ao redor. Não há sequer bancos no pequeno interior dessa igreja, mas é em sua estradinha que acontecem as procissões santas.
De acordo com os guias locais, há uma igreja em cada bairro, e cada arraial tem o seu templinho. E por que tanta igreja na cidade? Victor Emmanuel, proprietário da hospedaria Santa Clara, dá uma resposta curta e clara: "É Minas, né?" (CKT)


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