DO ENVIADO ESPECIAL

Valle Nevado está completando 15 anos em 2002. Concebido por um arquiteto chileno, Eduardo Stern, o negócio saiu do papel após investimentos de uma empresa francesa que ganhou incentivos fiscais do governo do Chile.
Desde que abriu as portas, em 1987, as aplicações cresceram -hoje o faturamento médio anual é de US$ 12 milhões. Em 1994, o local foi comprado por uma empresa de equipamentos eletrônicos que logo se desfez do negócio, assumido quatro anos depois por duas famílias chilenas.
Com tradição nos ramos imobiliário e bancário, os Ertas e os Seneran idealizaram um resort para americanos, europeus, argentinos e brasileiros. "Dois ou três anos depois, se deram conta de que os europeus tinham dificuldades para chegar, e os vôos provenientes dos EUA eram longos e pouco frequentes", conta Jimmy Ackerson, gerente-geral do complexo.
Então Valle Nevado se dedicou à "formação" de esquiadores -ou seja, novatos, sobretudo brasileiros, são bem-vindos. Calcula-se que em São Paulo existam 60 mil esquiadores -mais do que em Santiago, que teria 40 mil.
Segundo Ackerson, em Valle Nevado os turistas são atraídos mais pelo aprendizado. Em Bariloche, pela beleza. Nos 115 dias de temporada anuais, são recebidos cerca de 5.000 brasileiros, dentre os 15 mil turistas que visitam o local. No verão, o número cai para 5.000 turistas. (LPz)


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