São Paulo, segunda-feira, 08 de julho de 2002

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Degustação acontece nos dias 19 e 20 de julho; complexo tem oito restaurantes de cozinha chilena e internacional

Comida verde-amarela é tema de festival

DO ENVIADO ESPECIAL AO CHILE

A identidade de Valle Nevado com o Brasil começa pela quantidade de brasileiros, passa pelo sucesso da novela "El Clon" ("O Clone") no canal 13 (apesar de estar seis meses atrasada, é assunto dos mais comentados pelos funcionários dos hotéis) e termina na cozinha: nos dias 19 e 20 deste mês acontece no local o 1º Festival da Culinária Brasileira.
Elaborado pela banqueteira Mazzô França Pinto (responsável pelas cozinhas do hotel Blue Tree Towers Faria Lima e professora no Atelier Gourmant), o evento terá degustação de pratos típicos do país pentacampeão.
Invadirão a cordilheira dos Andes ingredientes como mandioquinha, palmito, abóbora, quiabo, couve, farinha de milho, queijo-de-minas e frutas do Brasil.
No cardápio, creme de mandioca, salada morna de queijo-de-minas e couve, robalo com crocante de coco, carne-seca com molho picante de feijão-preto e a famosa sobremesa romeu-e-julieta (goiabada com queijo, formando um bolinho).
Independentemente do festival, Valle Nevado é rico em diversidade culinária. Existem oito restaurantes: L'Fouchette d'Or (cozinha francesa), Don Giovanni (italiana), Le Montagnard (suíça), Café de La Plaza (chilena), Americatessen (americana), Slalom (sanduíches montanheses), Bajo Zero (comida rápida nas pistas) e Su- shiyama (japonesa).
Já que se está no Chile, o Café de La Plaza é um dos mais recomendados. Exemplos de pratos e preços: Degustación del Pacífico (salada com mariscos e salmão), pelo equivalente a R$ 30, Parrillada Angelmó (filés de salmão, batatas e pão de alho), R$ 40. De sobremesa ("postre"), uma salada de frutas da temporada custa R$ 15.
Duas refeições são essenciais para o esquiador: o café da manhã e o "after ski" -este começa entre 15h e 16h. É uma espécie de lanche reforçado, pois não se costuma almoçar. Depois do esqui, a pessoa tem uma fome de leão.
Convém lembrar que comer demais nunca é recomendável, ainda mais a 3.000 m de altitude. Para acompanhar a comida, uma boa pedida é um vinho chileno. Com uma tradição que se iniciou no século 16, com a chegada dos espanhóis, os vinhedos são mantidos pelas mesmas famílias que no século 19 fundaram suas adegas.
O produto é favorecido pelo clima ameno e ensolarado, com grande diferença de temperatura do dia para a noite (que ajuda na maturação da uva). Entre as opções honestas estão o Casillero del Diablo (cabernet sauvignon) e o Santa Digna (merlot). Em Santiago, é possível encontrá-los por preços que variam de R$ 14 a R$ 25. (LUÍS PEREZ)


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