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Degustação acontece nos dias 19 e 20 de julho; complexo tem oito restaurantes de cozinha chilena e internacional
Comida verde-amarela é tema de festival
DO ENVIADO ESPECIAL AO CHILE
A identidade de Valle Nevado
com o Brasil começa pela quantidade de brasileiros, passa pelo sucesso da novela "El Clon" ("O
Clone") no canal 13 (apesar de estar seis meses atrasada, é assunto
dos mais comentados pelos funcionários dos hotéis) e termina na
cozinha: nos dias 19 e 20 deste mês
acontece no local o 1º Festival da
Culinária Brasileira.
Elaborado pela banqueteira
Mazzô França Pinto (responsável
pelas cozinhas do hotel Blue Tree
Towers Faria Lima e professora
no Atelier Gourmant), o evento
terá degustação de pratos típicos
do país pentacampeão.
Invadirão a cordilheira dos Andes ingredientes como mandioquinha, palmito, abóbora, quiabo, couve, farinha de milho, queijo-de-minas e frutas do Brasil.
No cardápio, creme de mandioca, salada morna de queijo-de-minas e couve, robalo com crocante de coco, carne-seca com
molho picante de feijão-preto e a
famosa sobremesa romeu-e-julieta (goiabada com queijo, formando um bolinho).
Independentemente do festival,
Valle Nevado é rico em diversidade culinária. Existem oito restaurantes: L'Fouchette d'Or (cozinha
francesa), Don Giovanni (italiana), Le Montagnard (suíça), Café
de La Plaza (chilena), Americatessen (americana), Slalom (sanduíches montanheses), Bajo Zero
(comida rápida nas pistas) e Su-
shiyama (japonesa).
Já que se está no Chile, o Café de
La Plaza é um dos mais recomendados. Exemplos de pratos e preços: Degustación del Pacífico (salada com mariscos e salmão), pelo
equivalente a R$ 30, Parrillada
Angelmó (filés de salmão, batatas
e pão de alho), R$ 40. De sobremesa ("postre"), uma salada de
frutas da temporada custa R$ 15.
Duas refeições são essenciais
para o esquiador: o café da manhã
e o "after ski" -este começa entre 15h e 16h. É uma espécie de
lanche reforçado, pois não se costuma almoçar. Depois do esqui, a
pessoa tem uma fome de leão.
Convém lembrar que comer demais nunca é recomendável, ainda mais a 3.000 m de altitude. Para
acompanhar a comida, uma boa
pedida é um vinho chileno. Com
uma tradição que se iniciou no século 16, com a chegada dos espanhóis, os vinhedos são mantidos
pelas mesmas famílias que no século 19 fundaram suas adegas.
O produto é favorecido pelo clima ameno e ensolarado, com
grande diferença de temperatura
do dia para a noite (que ajuda na
maturação da uva). Entre as opções honestas estão o Casillero del
Diablo (cabernet sauvignon) e o
Santa Digna (merlot). Em Santiago, é possível encontrá-los por
preços que variam de R$ 14 a R$
25.
(LUÍS PEREZ)
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