da enviada especial ao Peru e à Bolívia

Vale a pena enfrentar as baixas temperaturas para se divertir na noite cuzquenha, com bons restaurantes, bares e casas noturnas.
Movida por turistas de várias regiões do mundo, a cidade tem agito garantido todas as noites da semana. Mas é claro que os fins-de-semana são mais lotados, quando os nativos se juntam aos viajantes.
Uma voltinha pela antiga capital inca e dá para perceber que o agito noturno se concentra, principalmente, ao redor da praça de Armas. É lá que está boa parte dos estabelecimentos.
Da praça saem as ruas, ou "calles", mais movimentadas da cidades. Dá para encontrar de um restaurante típico a uma boate.
O interessante é que a música andina não é posta de lado. Mesmo que os estabelecimentos toquem músicas variadas, a presença de uma banda local é frequente.
E, apesar de a música, a princípio, parecer estranha, aos poucos o corpo começa a responder ao ritmo, e a diversão está garantida. Dançar ao som de música andina pode ser um bom exercício de relaxamento.
O Urukus, na Calle Plateros, por exemplo, reveza bandas típicas com "flashback" -que inclui de Cia do Pagode a Jorge Ben Jor e The Doors. Eclético, o local agrada as pessoas que se espremem para conseguir um lugar no bar. O Kamikaze, na praça Regocijo, é outra opção para ouvir bandas de música andina.
Já quem quer sair para jantar pode optar por um dos restaurantes que oferecem música ao vivo, como o El Truco (na praça Regocijo) ou o José Antonio (na Calle Santa Tereza). O bufê custa US$ 18 por pessoa no jantar.
Uma opção mais em conta é a aconchegante Trattoria Adriano, que serve pratos a partir de US$ 5 (massa) e US$ 9 (carne).
E quem não abre mão da pizza nem no Peru pode ir ao Chipchico (na Calle Plateros), um pequeno restaurante com ar de taverna. A sugestão da casa sai por menos de US$ 5 com entrada, prato principal e sobremesa. (CLEIDE FLORESTA)

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