São Paulo, Segunda-feira, 10 de Maio de 1999
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Guias são uma atração à parte

da enviada especial

Se você entende mais de robótica do que de plantas e bichos, vai sair do Pantanal com uma bela bagagem de conhecimento rural graças a seus "professores", os guias do hotel, que sempre acompanham os passeios. Eles têm formação universitária em áreas como biologia, zootecnia, veterinária e agronomia; também são bilíngues.
O Refúgio Ecológico Caiman conta no momento com oito desses craques.
Nenhum deles se limita a dar informações apenas sobre sua área de especialização. Um bom exemplo é o guia Fábio Chicuta, 22, de São Paulo (SP). Formado em veterinária pela USP, fala com desenvoltura a respeito das árvores da região e outros temas que não têm a ver com animais.
O supervisor de lazer Tilo Schuttel também é dessa escola. Biólogo diplomado pela Universidade de Santa Maria (RS), de sua cidade natal, é uma estrela em assuntos do firmamento, mostrando para todos os interessados as constelações, bem visíveis no céu desinibido, livre de qualquer poluição, do Pantanal.
Fluente em alemão, Schuttel começou a trabalhar na Caiman logo depois de formado, em 1996. "Falar alemão é importante porque recebemos muitos hóspedes da Alemanha", diz.
Metade das pessoas que se hospedam no local é composta por estrangeiros, principalmente americanos, alemães, suíços, holandeses, ingleses e japoneses.

Salário
Os guias do Refúgio Ecológico Caiman recebem cerca de R$ 450 mensais e não gastam nada com alimentação e hospedagem, assim como os demais funcionários do hotel.
Alguns, como os barmen, ganham em média R$ 220 por mês, em uma lógica bem brasileira, já que, nesse caso, apenas uma diária paga o salário do empregado. (CAr)




Texto Anterior: Secos e molhados: Onça surge e turista põe as garras de fora
Próximo Texto: Escape de insetos, sol e suor
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.