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Guias são uma atração à parte
da enviada especial
Se você entende mais de robótica
do que de plantas e bichos, vai sair
do Pantanal com uma bela bagagem de conhecimento rural graças
a seus "professores", os guias do
hotel, que sempre acompanham os
passeios. Eles têm formação universitária em áreas como biologia,
zootecnia, veterinária e agronomia; também são bilíngues.
O Refúgio Ecológico Caiman
conta no momento com oito desses craques.
Nenhum deles se limita a dar informações apenas sobre sua área
de especialização. Um bom exemplo é o guia Fábio Chicuta, 22, de
São Paulo (SP). Formado em veterinária pela USP, fala com desenvoltura a respeito das árvores da
região e outros temas que não têm
a ver com animais.
O supervisor de lazer Tilo Schuttel também é dessa escola. Biólogo
diplomado pela Universidade de
Santa Maria (RS), de sua cidade
natal, é uma estrela em assuntos do
firmamento, mostrando para todos os interessados as constelações, bem visíveis no céu desinibido, livre de qualquer poluição, do
Pantanal.
Fluente em alemão, Schuttel começou a trabalhar na Caiman logo
depois de formado, em 1996. "Falar alemão é importante porque recebemos muitos hóspedes da Alemanha", diz.
Metade das pessoas que se hospedam no local é composta por estrangeiros, principalmente americanos, alemães, suíços, holandeses, ingleses e japoneses.
Salário
Os guias do Refúgio Ecológico
Caiman recebem cerca de R$ 450
mensais e não gastam nada com
alimentação e hospedagem, assim
como os demais funcionários do
hotel.
Alguns, como os barmen, ganham em média R$ 220 por mês,
em uma lógica bem brasileira, já
que, nesse caso, apenas uma diária
paga o salário do empregado.
(CAr)
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