São Paulo, quinta-feira, 11 de setembro de 2008

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Mercados oferecem maior variedade de artesanato, peles e artigos de couro

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM MARROCOS

A melhor maneira de conhecer Marrakech é se perder no labirinto de ruelas e passagens sinuosas de sua medina -cidade velha construída pelos muçulmanos na Idade Média.
Cercada por muralhas ocre-avermelhadas, com 19 km de extensão, a medina de Marrakech abriga quase metade da população. As muralhas que a cercam, do século 12, mudam de tonalidade de acordo com a intensidade do sol. Não perca o nascer do dia ou o pôr-do-sol perto da Bab Agnaou, uma das oito portas de entrada.
Para chegar aos souks, os mercados no interior da medina, a Bab Doukkala é a melhor opção. Por esse caminho, evita-se o assédio de falsos guias na praça Jeema-el-Fna.
Para conhecer a alma de Marrocos é preciso percorrer os souks. Sem pressa e com uma dose extra de paciência.
É em Marrakech que o artesanato é mais variado: de cerâmica a babouche -espécie de chinelo fechado de couro-, passando por bijuterias e tapetes. Os artesãos expõem seus produtos em souks distintos, que ocupam as ruas ao norte e à leste da praça Jeema-el-Fna.
O souk Smata é o melhor endereço para comprar artigos de couro: bolsas, cintos e, novamente, babouches. Já o souk El-Batna vende peles de animais, de carneiro a onça. É possível encontrar bons tapetes berberes no souk Zarbia.
Se você está à procura de mais tranqüilidade, entre no souk Kimahin, onde são fabricados instrumentos de música tradicional, ou siga para o souk Chouari e admire o trabalho de marceneiros e entalhadores de madeira, que dividem espaço com artesãos que tecem cestas.
Dobrando à esquerda, está o souk Haddadine com as marteladas de seus ferreiros, e o souk Nahhasin, verdadeira caverna de Ali Babá com artigos de cobre, bronze e metal. A poucos passos da Jeema-el-Fna fica o colorido souk Smarine, o mais turístico, com pirâmides de especiarias e doces típicos.
E, para completar a rota dos souks, visite o curtume de Marrakech, onde fios de lãs e seda são tingidos para a confecção de tapetes. Esse pequeno souk foi vítima das técnicas industriais e dos corantes químicos, mas ainda faz a alegria dos turistas. (LFS)


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