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Thais Siqueira
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Prédios em Havana Velha, onde começa a "viagem no tempo', que leva turistas à capital do país, onde estão conservados prédios dos anos 50 e ruas estreitas, pelas quais circulam carros antigos
MOCHILA À CUBANA
Internet é forte aliada de mochileiro rumo a Cuba
Planejamento é fundamental para viagem, que deve durar aos menos 15 dias e inclui trechos de ônibus
ALEXANDRE NOBESCHI
ENVIADO ESPECIAL A CUBA
THAIS SIQUEIRA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM CUBA
A viagem independente, como é sabido dos mochileiros,
começa antes do embarque.
Traçar o roteiro para conhecer
qualquer país dá trabalho.
Quando esse país é Cuba, o trabalho aumenta consideravelmente. Uma série de dúvidas
acomete quem deseja circular
do jeito que quiser pela ilha.
As primeiras delas são relativas aos meios de transporte.
Qual o melhor jeito de chegar
aos lugares? Há ônibus regulares e de qualidade que façam os
trajetos planejados? Bem, não
são baratos, mas há sim. E afinal, são mais baratos que os
vôos da Cubana de Aviación
(www.cubana.cu).
A consulta ao site da Viazul
(www.viazul.cu) já tranqüiliza o mochileiro. Ali estão destinos, horários e a qualidade dos
ônibus. E acredite, eles sempre
saem no horário.
Resista à tentação de viajar
de trem. Eles são mais lentos,
mais caros, impontuais e menos confortáveis do que os ônibus. Se ainda não se convenceu,
confira o site www.hicuba.com/ferrocarril.
Com essas dúvidas elucidadas, siga para as reservas de
passagens e hospedagem. Para
quem quiser ficar em nas casas
particulares autorizadas a receber turistas, é possível achar
uma no site www.casaparticularcuba.org.
O próximo passo é tirar o visto, que é válido por 30 dias, renovável por mais 30. No www.embaixadacuba.org.br há a
lista dos documentos. Em geral, passagem, comprovante de
hospedagem e pagamento da
taxa de R$ 45.
Superada a burocracia, o resto é desfrutar do passeio. O
tempo mínimo aconselhável
para conhecer todas as regiões,
devido à pequena extensão do
país, é 15 dias.
Menos que isso, a viagem
acaba sendo feita com muita
pressa, sem que se respeite um
dos mandamentos dos mochileiros, que é conhecer tudo que
os turistas "comuns" conhecem e um pouco mais.
Nas cidades, vale negociar
tudo. Os táxis não-oficiais têm
os melhores preços. Mas, por
serem ilegais, nem sempre levam os turistas. Mais em conta
ainda são os lotados ônibus.
Nos restaurantes, pechinchar é difícil. Então, a opção é
escolher o que melhor caiba no
orçamento. Em Havana, o melhor preço está em regiões afastadas, como Vedado e o bairro
Chinês.
Com raras exceções, a maior
parte das visitas a museus e outros centros históricos é paga
em CUC (R$ 1 = 1,8 CUCs), a
moeda dos estrangeiros.
Eleja também passeios em
que você possa pagar com moeda local, como o cine Yara, em
Vedado, um dos maiores cinemas do país.
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