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MOCHILA À CUBANA
Culinária na ilha não vai muito além do arroz com feijão
Comida não varia, já os preços têm diferença de até 100%; em bairro distante, bons peixes custam pouco
DO ENVIADO ESPECIAL A CUBA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM CUBA
Não espere muito da comida
cubana. Em geral, ela é pouco
variada e bastante oleosa.
O prato base das refeições é o
congrí. Também chamado de
"mouros e cristianos", é o arroz
com feijão cubano -a diferença
é que aqui eles são preparados
juntos, como no baião-de-dois.
Para acompanhar, além de
frango, carne de porco e de vaca, são servidas as chicharritas,
bananas verdes em fatias finas
e fritas, que tomam o lugar da
batata frita. Uma variação das
chicharritas são os tostones
-pedaços de banana amassados e fritos.
Se a variedade da gastronomia local não é tão extensa, o
mesmo não se aplica aos preços
dos pratos. A mesma refeição
pode custar até 100% a mais em
restaurantes diferentes. Por isso, é recomendável bater perna
antes de se sentar em um paladar (como são chamados os restaurantes instalados em casas).
No bairro Chinês, em Havana Velha, come-se bem sem
gastar muito. No cardápio, a culinária cubana divide espaço
com pratos típicos chineses.
Prefira os pescados. O prato é
bem servido e dá para duas pessoas, o que não é comum nos
restaurantes havaneses.
Mas para economizar mesmo será necessária uma ida a
Vedado. Lá, por não haver tantos turistas, os preços caem
drasticamente. Ali está também uma das sorveterias mais
famosas do mundo, a Coppelia,
que ganhou fama em 1993,
quando serviu de cenário no filme "Morango e Chocolate", de
Tomás Gutierrez Alea.
Para saborear o sorvete, que
é barato e pode ser pago em
moeda nacional, prepare-se para filas de até uma hora. Além
do sorvete e do chocolate, um
doce chamado señorita (massa
folhada com recheio de creme e
cobertura de chocolate) não sobra na padaria San José, na calle Obispo.
(AN e TS)
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