São Paulo, segunda-feira, 12 de agosto de 2002

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VIZINHO EM PROMOÇÃO

Aberto no 50º aniversário da morte da primeira-dama, local narra sua biografia em cinco etapas

Novo museu disseca vida de Evita Perón

DO ENVIADO ESPECIAL A BUENOS AIRES

Foi inaugurado no dia 26 de julho o Museu Evita em Buenos Aires, exatamente 50 anos após a morte da primeira-dama mais célebre da história do país vizinho, que se tornou um mito -para alguns, uma santa.
O museu se localiza no bairro de Palermo, em uma casa na qual funcionava antigamente um pensionato fundado pela própria Evita. E traz um acervo impressionante da vida da primeira-dama, com roupas, fotos e textos.
Quem conhece pouco da vida de Evita se surpreenderá quando sair do museu. Não significa que o turista se tornará um especialista, mas saberá todos os pontos fundamentais da vida de Evita. Isso graças à disposição do acervo dentro do museu.
O turista começa entendendo o mito Evita. Quem foi essa pessoa? Quem foi seu marido, Juan Domingo Perón? Por que ela se tornou tão importante e reverenciada até hoje pelos argentinos? Todas essas informações estão na primeira sala, onde também é passado um vídeo com grandes momentos de Evita, como seus discursos na praça de Maio, a mais importante do país.
Em seguida, o turista passa pela segunda etapa da visita, denominada Eva Duarte -o nome de solteira de Evita-, na qual fica-se sabendo sobre a sua infância, adolescência e a fase adulta, quando se tornou atriz em Buenos Aires. Essa etapa termina com Evita conhecendo Perón.
A terceira parte da visita é chamada Eva Perón e retrata a época em que ela já estava com Perón, mas ainda não havia se tornado Evita. Mostra seu casamento com o presidente argentino e sua viagem à Europa.
Enfim, na quarta parte da visita, conhecida como Evita, fica-se sabendo o que ela fez para se tornar um mito. Suas campanhas de ajuda aos descamisados, às mulheres e aos pobres.
Na última parte do tour, Um Final Inesperado, o museu conta sobre a doença da primeira-dama, sua morte e as "aventuras" pelas quais seu corpo passou durante décadas (leia texto abaixo).
Se o turista sair devoto de Evita, no café do museu poderá comprar desde camisetas até biografias e cópias de recortes de jornais do dia da morte da primeira-dama. Também há uma exposição temporária no museu.
O café do Museu Evita é um charme e vale a pena parar nele antes de ir embora. O museu funciona de terça-feira a domingo, das 10h às 20h. O café e a loja ficam abertos até as 22h.
(GUSTAVO CHACRA)

Museu Evita - Calle Lafinur, 2.988, Palermo, perto do zoológico, tels. locais 4807-9433 e 4809-3168.


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