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Pequena, Barbados convida ao passeio
De carro, visitantes conhecem a ilha de norte a sul em uma hora e observam a mistura do afro com o britânico
Novo voo direto de São Paulo facilita a viagem de turistas brasileiros para a ilha conhecida como "Little England"
JULIO ABRAMCZYK
ENVIADO ESPECIAL A BARBADOS
De carro, dá para conhecer
Barbados de norte a sul em
pouco menos de uma hora;
de leste a oeste, em pouco
mais de meia hora. Agora,
com voo direto a partir de São
Paulo, vale a pena se aventurar
pelas natureza dessa ilha.
Com uma população de
285 mil habitantes e 430 km2,
Barbados tem praticamente
a mesma área que Florianópolis, com seus 424 km2 (SC).
Também conhecida por
"Little England" (pequena
Inglaterra), a ilha de Barbados é um dos destinos preferidos de ingleses, norte-americanos e canadenses.
Por ano, o número de turistas à procura de praias e
campos de golfe -duas das
principais atrações locais-
chega a aproximadamente
1,3 milhão de visitantes.
Na ilha, tudo é formal. Os
nativos têm orgulho de seus
antepassados e de suas lutas
por liberdade. Os horários
são seguidos religiosamente,
e os carros param educadamente para os pedestres atravessarem a rua, tanto dentro
quanto fora da faixa.
Entre as regrinhas de etiqueta, em Barbados lembre-se de que é proibido andar
com roupas com estampa de
camuflagem: o uso de peças
desse tipo é exclusivo das
forças armadas.
O NOME BARBADOS
Consta que o nome da ilha
foi dado pelos portugueses,
que primeiro aportaram por
ali. A lenda diz que os marinheiros confundiram uma
árvore típica da região ("fig
tree") e seus longos cipós
com pessoas de barba longa,
nas sombras da noite.
Outra hipótese é a de que
eles tenham encontrado piratas na ilha, sempre barbudos, que nos séculos 17 e 18
infestavam o mar do Caribe.
Em 1625, o capitão John
Powel tomou posse da ilha
em nome do rei da Inglaterra,
James 1º. Com a chegada da
civilização, o lugar passou a
ser conhecido como a ilha
dos (ou de) barbados.
"CHATTEL HOUSES"
A palavra "chattel" indica
propriedade móvel. As "chattel houses" eram casas de
madeira da classe trabalhadora que podiam ser transportadas com facilidade de
um lugar para outro.
Pelas estradas e ruas ainda
surgem algumas, construídas de madeira. A cobertura
dos telhados se completa
com chapas onduladas, que
ajudam a recolher e a aproveitar a água da chuva.
JULIO ABRAMCZYK, redator-médico da
Folha , e o repórter fotográfico LALO DE
ALMEIDA viajaram a convite do Governo
de Barbados
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