São Paulo, quinta-feira, 12 de novembro de 2009

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RORAIMA
Natureza única e culinária típica transformam um Estado pouco conhecido em destino cheio de riquezas

Espírito aventureiro traz à tona um local surpreendente

Guilherme Tosetto/Folha Imagem
DO ALTO
Essa é a paisagem vista por quem faz o sobrevoo de avião ou de helicóptero no monte Roraima; platô, que tem 90 quilômetros quadrados de extensão, fica na tríplice fronteira de Brasil, Venezuela e Guiana; a capital Boa Vista é o ponto de partida para conhecer as nove formações geográficas espalhadas pela região


GUILHERME TOSETTO
ENVIADO ESPECIAL A RORAIMA

Ponto turístico ainda pouco explorado, colado na Guiana e na Venezuela, o Estado de Roraima, na região Norte do Brasil, é um lugar a ser visitado. Esqueça a imagem de que é um local inóspito. Os passeios em Roraima -fala-se "Roráima", e não "Rorãima"- levam a paisagens espetaculares, como é possível ver nas imagens desta e das próximas páginas.
O principal passeio turístico é a ida ao monte Roraima, um dos pontos mais altos do país. O monte é formado por um platô de 90 km2. E, boa notícia: qualquer pessoa pode fazer a trilha, desde que tenha um pouco de preparo físico para percorrer de 70 a 80 quilômetros e disposição para dormir em barracas.
Se você não gostou da ideia, pode abrir mais o bolso -bem mais!- e fazer um sobrevoo de avião ou de helicóptero pela área. A vista é incrível! A capital Boa Vista funciona como ponto de partida para quem quer ir ao monte Roraima. E é um bom ponto de largada: é lá que está o Parque Nacional Canaima, onde há uma queda d'água de mais de 900 metros de altura e fauna riquíssima, com pumas, camaleões e outros animais.
Outra cidade que faz parte do roteiro do monte é Santa Elena de Uairén, na Venezuela, onde é possível fazer compras por preços camaradas.
Para quem gosta de voltar de viagem com histórias inusitadas na bagagem, vale também ir até a serra de Tepequém. Lá, não há sinal de celular e há apenas um telefone público. Energia? Só quando o gerador fica ligado.
Mas a aparente falta de infraestrutura e pouca comunicação com o resto do mundo é compensada com as paisagens deslumbrantes da trilha do Platô. Ou, se a coragem permitir, com a vista da natureza lá de cima. Sim, do céu. Mas não de avião ou helicóptero, mas de paraquedas ou paraglider.
Outro atrativo roraimense é a culinária. O principal prato é a damorinda, assado de carne ou peixe que leva vários tipos de pimenta. Não é fã do ardido? Tudo bem, os restaurantes fazem uma versão para o turista.

GUILHERME TOSETTO viajou a convite do Sebrae-Roraima



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