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GOL NO ORIENTE
A duas horas de Tóquio, cidade abriga complexo centro religioso ornado com madeira ricamente trabalhada
Nikko oferece fuga a ambiente bucólico
DA ENVIADA ESPECIAL AO JAPÃO
Nikko, famoso centro religioso
budista-xintoísta, cujo primeiro
templo foi fundado há 1.200 anos,
e Kamakura, capital do Japão de
1185 a 1333, são dois passeios de
um dia cada um a locais impregnados de história e de beleza natural nos arredores de Tóquio. Nikko fica ao norte, a duas horas de
trem, numa área montanhosa, e
Kamakura, a sudoeste, no litoral,
a uma hora e meia de distância.
A estação de trem de Nikko é típica das cidades do interior, com
saída para uma praça rodeada de
lojas e galerias comerciais situadas em casas e prédios baixos.
O complexo formado pelo templo Rinno-ji (766), com um salão
com três imagens douradas de
Buda, o santuário Futara-san
(782), cujo portal de bronze é considerado no país Propriedade
Cultural, o santuário Tosho-gu
(1634), que levou dois anos e o
trabalho de 15 mil artesãos para
ser concluído, e o santuário Taiyuin-byo (1653), em um bosque
de cedros, já são motivos para caminhar pela floresta de Nikko.
O Tosho-gu é o mausoléu-santuário (com elementos budistas)
de Ieyasu Tokugawa (1542-1616),
xogum que governou o Japão.
Tanto ele quanto o Taiyuin-byo,
também um mausoléu -para o
neto de Ieyasu, Iemitsu Tokugawa (1603-51)-, exibem portais e
campanários de madeira ricamente trabalhados e coloridos,
com entalhes de animais. A entrada única para os principais santuários custa cerca de US$ 10, mas
alguns cobram uma taxa a mais
para alas especiais.
Perto do complexo fica ainda o
Parque Nacional de Nikko, com
uma queda-d'água de cem metros
e um spa de águas termais.
Kamakura é mais urbana, e o
ideal é caminhar por suas ruas e
apreciar as pequenas lojas de artesanato -algumas especializadas
em espadas, facas e madeira. Muitos artistas e escritores, além de
trabalhadores endinheirados de
Tóquio, vivem na cidade.
Dentre os 19 santuários e 65
templos estão o Hachiman-gu
(1603), santuário dedicado ao
deus da guerra, e o Grande Buda
de bronze (1252), de 13,5 m de altura, sentado ao ar livre. As proporções são distorcidas, mas fazem com que ele pareça estar em
equilíbrio. (CHIAKI KAREN TADA)
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