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Botão triplica público de arena
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Originalmente, Saitama era o
nome apenas de uma Província,
depois acabou virando uma cidade que surgiu a partir da junção
de vários povoados próximos a
Tóquio. O governo local tem se
empenhado nos últimos anos em
aumentar a projeção nacional e
internacional da região.
Nesse contexto, foi construído
um novo centro urbano, que conta com prédios governamentais,
praças e hotéis, além de uma moderníssima arena multiuso para
esportes e espetáculos.
Esse edifício, que abriga o museu John Lennon, tem um dispositivo único que transforma uma
arena para 12 mil pessoas em um
estádio para 37 mil espectadores
no apertar de um botão.
Apesar de ter sido inaugurado
há pouco mais de um ano, ele não
poderá ser usado na Copa por ficar um pouco abaixo da capacidade requerida pela Fifa.
Mas isso não desencorajou o
governo de Saitama a investir cerca de US$ 600 milhões num estádio para mais de 60 mil pessoas.
Saitama terá quatro jogos durante a Copa. Na primeira fase os
destaques vão para Inglaterra e
Suécia e para a seleção nacional
japonesa, que joga com a Bélgica.
A semifinal japonesa (a outra
será disputada na Coréia do Sul)
será jogada nesse estádio. Caso o
Brasil chegue a essa fase, é lá que a
seleção irá jogar.
De Tóquio para Saitama a viagem de metrô dura cerca de uma
hora, e o passageiro deve descer
na estação de Urawa Misono.
Um local interessante para visitar na região é a aldeia de Bonsai,
onde um grupo de 14 pessoas cultiva essa arte de criar árvores de
estatura reduzida. Há bonsais que
chegam a ter alguns séculos de vida, e seu cultivo é passado de geração para geração. (ER)
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