do enviado especial a Buenos Aires

De olho no turismo, Buenos Aires se renova e o cais de Puerto Madero, onde até 1993 havia prédios arruinados, se tornou um dos epicentros da boa vida.
Entre os restaurantes locais, dois valem a extravagância: o Katrine e o Cabaña Las Lilas.
O Katrine é elegante e moderno, serve de entrada lagostins com tomate e abacate (US$ 11), risotos como o de caranguejo "centolla" (US$ 22) e peixes, como o salmão grelhado com folhas verdes e batatas gratinadas (US$18).
Já o Cabaña Las Lilas, um restaurante ligado à rede brasileira Rubayat, outro reduto gastronômico de Puerto Madero, serve carne argentina para brasileiro comer.
Das linguiças da entrada às peças-de-resistência, como o "bife de chorizo" (contra-filé), o "asado de tira" (costela de vaca) e o "ojo de bife" (miolo de contra-filé), essa churrascaria cobra em torno de US$ 36 por pessoa.
Outro templo da boa mesa em Buenos Aires é o Harry Cipriani, ligado ao restaurante homônimo de Nova York e ao bar de Veneza onde foi inventado o carpaccio.
No prédio do Patio Bullrich, construído no começo do século para abrigar uma selaria para cavalos puro sangue, o Harry Cipriani tem culinária com acento italiano, com destaque para os antepastos com abobrinha, as massas recheadas com vitela e os risotos.
Os gastos giram em torno de US$ 50 por pessoa, com vinho.
Além do Patio Bullrich, com entrada pela av. do Libertador e por Posadas, que tem lojas elegantes -e caras- das grifes Kenzo, Cacharel e Lacoste, as Galerías Pacífico, que têm uma entrada na esquina de Florida e Córdoba, também fica num edifício histórico, com interior coberto de afrescos.