São Paulo, segunda, 13 de julho de 1998

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BUENOS AIRES
Capital argentina tem inúmeras opções para os boêmios à moda antiga e também para os mais modernos
Metrópole é para comer,
beber e passear

do enviado especial a Buenos Aires

Metrópole para comer, beber e passear, Buenos Aires tem redutos para boêmios à moda antiga, como o Café Tortoni, com interior saído da belle époque e entradas pelas avenidas de Mayo, 825/9, e Rivadavia, 826/32.
Mas tem também lugares alternativos, que fervem depois da meia noite, como Puente Mitre (tel. local 806-0022), na avenida Casares y Sarmiento (entre as vias San Martín e Mitre), em Palermo.
Em qualquer deles, o ideal é aproveitar o inverno para pedir um dos bons vinhos argentinos, com destaque para o Catena Zapata, considerado o melhor tinto, o Lagarde Crianza, o Luigi Bosca e o Navarro Correas.
Os nomes podem parecer estranhos, já que poucos desses vinhos chegam ao mercado brasileiro, mas a novidade vale um brinde.
Já quem gosta de nomes familiares -não de vinhos, mas de expoentes intelectuais- vai encontrar vários deles nas paredes do Café Tortoni, reduto boêmio portenho fundado em 1858.
O local já era famoso quando Jorge Luis Borges escreveu "Fervor de Buenos Aires", em 1923, e foi frequentado pelo poeta espanhol Federico García Lorca (1898-1936) e pelo dramaturgo italiano Luigi Pirandello (1877-1936).

Passeios históricos
Um pouco além de Puerto Madero (leia textos na pág. 7-4), o bairro de Montserrat também não escapou da onda de restaurações.
A Casa Rosada, sede do governo, a praça de Mayo, local de manifestações políticas, e o Cabildo, prédio colonial que abriga um museu, são exemplos dessa reurbanização. (SC)



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