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BUENOS AIRES
Capital argentina tem inúmeras opções para os boêmios à moda antiga e também para os mais modernos
Metrópole é para comer, beber e passear
do enviado especial a Buenos Aires
Metrópole para comer, beber e
passear, Buenos Aires tem redutos
para boêmios à moda antiga, como o Café Tortoni, com interior
saído da belle époque e entradas
pelas avenidas de Mayo, 825/9, e
Rivadavia, 826/32.
Mas tem também lugares alternativos, que fervem depois da
meia noite, como Puente Mitre
(tel. local 806-0022), na avenida
Casares y Sarmiento (entre as vias
San Martín e Mitre), em Palermo.
Em qualquer deles, o ideal é
aproveitar o inverno para pedir
um dos bons vinhos argentinos,
com destaque para o Catena Zapata, considerado o melhor tinto, o
Lagarde Crianza, o Luigi Bosca e o
Navarro Correas.
Os nomes podem parecer estranhos, já que poucos desses vinhos
chegam ao mercado brasileiro,
mas a novidade vale um brinde.
Já quem gosta de nomes familiares -não de vinhos, mas de expoentes intelectuais- vai encontrar vários deles nas paredes do
Café Tortoni, reduto boêmio portenho fundado em 1858.
O local já era famoso quando
Jorge Luis Borges escreveu "Fervor de Buenos Aires", em 1923, e
foi frequentado pelo poeta espanhol Federico García Lorca
(1898-1936) e pelo dramaturgo italiano Luigi Pirandello (1877-1936).
Passeios históricos
Um pouco além de Puerto Madero (leia textos na pág. 7-4), o
bairro de Montserrat também não
escapou da onda de restaurações.
A Casa Rosada, sede do governo,
a praça de Mayo, local de manifestações políticas, e o Cabildo, prédio colonial que abriga um museu,
são exemplos dessa reurbanização. (SC)
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