|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Vila mostra vida no cerrado nos sécs. 17 e 18
DA ENVIADA ESPECIAL
A vila Santa Luzia, município
cenográfico composto por um
povoado e uma zona rural da época do ciclo do ouro, mostra aos visitantes do Memorial do Cerrado
como era a vida nas regiões históricas de Goiás. O espaço reproduz
o cotidiano dos locais nos séculos
17 e 18, e o memorial fica a 20 minutos do centro de Goiânia.
No lado da vila, as casas têm
móveis, utensílios domésticos e
decoração da época. Uma venda e
uma gráfica exemplificam o comércio. Na área pobre, há um
bordel, casas de pau-a-pique e um
cemitério. O lado rural tem uma
fazenda e suas unidades de produção, como a moenda de cana-de-açúcar, a prensa de mandioca
e a fábrica de farinha.
Fazendo o passeio com um
guia, a visita ao memorial dura
cerca de uma hora e meia e começa, logo na entrada, pela floresta
petrificada, que tem cerca 200 milhões de anos.
Nos primeiros corredores, há
uma breve mostra de como evoluiu o planeta Terra, com painéis
de répteis e dinossauros e pinturas rupestres. Seguindo, os primórdios da ocupação humana no
cerrado e a diversidade da fauna e
da flora da região.
Na segunda parte da visita, chega-se a Santa Luzia.
A última atração do memorial é
uma aldeia indígena com as características da tribo timbira. São
oito ocas lado a lado, com um círculo e uma área livre no centro.
O próximo passo do memorial
para completar a representação
da ocupação do cerrado é criar
um quilombo e mostrar o ambiente em que viviam os negros.
Para fazer a visita com um guia,
é preciso agendar e ter um grupo
com dez pessoas ou mais.
(AK)
Memorial do Cerrado - Universidade
Católica de Goiás, campus 2, setor Parque Ateneu; aberto de segunda a sexta,
das 8h às 12h e das 14h às 17h; tel. 0/xx/
62/227-1723; ingresso: R$ 2,50.
Texto Anterior: Goiânia vai da taipa ao estilo art déco Próximo Texto: Cidade chama visitantes com congressos Índice
|