São Paulo, quinta-feira, 14 de abril de 2011

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Escolha o roteiro que combina com você na capital

Fãs de história devem ir ao DDR Museum, um museu interativo que fala da República Democrática Alemã

Os visitantes podem ver réplicas de um típico apartamento socialista, com livros e cadernos de estudantes da época

DENISE MENCHEN
DE BERLIM

Berlim, que já foi uma cidade dividida, hoje é uma cidade que une. História e modernidade, tradições e tendências e 190 nacionalidades (dados de 2010) convivem na capital alemã. As atrações refletem a diversidade.
Para começar a se situar na cidade, uma boa opção é assumir o comando de um Trabant, o tradicional carro da Alemanha Oriental. A empresa TrabiSafari (www.trabisafari.de) dispõe de uma frota de 60 veículos originais, de diferentes modelos.
A cada hora, um comboio de até seis carros parte por um dos dois roteiros disponíveis. O preço por pessoa varia de € 30 a € 40, dependendo do número de passageiros (são quatro no máximo).
Enquanto o motorista se entende com a troca de marcha - feita por meio de uma manivela atrás da direção - o rádio do Trabi transmite informações em alemão ou inglês sobre o trajeto.
O Portão de Brandemburgo, o prédio do Parlamento, a torre de TV e a East Side Gallery -o trecho do muro transformado em galeria de arte a céu aberto- são alguns dos pontos altos.
Para os fãs de história, outras boas opções são o DDR Museum (www.ddr-museum.de), um museu interativo sobre a República Democrática Alemã, e o Topographie des Terrors (www.topographie.de), um centro de informações sobre o aparato de sustentação do regime nazista.
No primeiro, réplicas de um típico apartamento socialista, livros e cadernos de estudantes da época, tudo ao alcance das mãos, mostram, por € 6, como era a vida sob a economia planificada.
No segundo, com entrada gratuita, quadros com textos e fotos contam detalhes da atuação da Gestapo, da SS e de outras forças repressivas durante os anos Hitler.
Em Berlim, porém, o encontro com a história se dá sobretudo nas ruas. Em frente a vários imóveis, pequenas chapas de metal inseridas no calçamento trazem informações sobre antigos moradores que foram deportados e mortos durante o nazismo. E, por onde quer que se ande, gruas enormes não deixam esquecer que a cidade ainda se reinventa após a destruição da segunda guerra e a divisão pelo muro.
Muitos bairros ganharam vida nova nos últimos anos. A área em torno da estação Hackescher Markt, antes sob domínio soviético, hoje é ponto de encontro de fashionistas - ali estão lojas Adidas, Fred Perry, Lacoste, Floris van Bommel e Hugo Boss.
Prenzlauer Berg, outro bairro de Berlim Oriental, floresceu com inúmeros cafés. Nos domingos de sol, as mesas nas calçadas ficam tomadas por berlinenses e turistas em brunchs. O acolhedor café Anna Blume (www.cafeanna-blume.de) se destaca pelo pelos pães, frios e frutas.
Outro típico programa dominical é visitar um Flohmarkt, ou mercado de pulgas. O da praça Boxhagener Platz reúne grande variedade de discos, livros, roupas e objetos de decoração.
Dali, dá para caminhar até o RAW Tempel, mais alternativo, montado no entorno de uma antiga fábrica de reparo de trens, hoje bem destruída.

FOLHA.com

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