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AVIAÇÃO
Companhias que praticam preços populares, como a Nacional e a Fly, anunciam rotas, tarifas e aviões novos
Gol parcela bilhete aéreo em até 12 vezes
RENATA DE GÁSPARI VALDEJÃO
DA REPORTAGEM LOCAL
Agora quem comprar um bilhete aéreo pela Gol poderá pagar
em até 12 vezes -com juros mensais de 2,9% mais IOF- ou dividir o valor no cartão (sem juros,
no máximo em quatro parcelas).
Em contrapartida a empresa reajustou as tarifas em até 5%. Alguns preços vão variar de acordo
com horário de vôo e demanda.
Integrante do segmento de "low
fare" (companhias de baixo custo
e tarifas menores), a empresa credita a medida à alta do dólar. A
Nacional já anunciou que deve ir
pelo mesmo caminho, apesar de
não estipular uma data para os
aumentos, que devem esbarrar
nos 5% em junho.
O mesmo
não deve acontecer, por enquanto, com a
Fly. "É natural
que haja uma
variação de
preço durante
o ano. Agora
vai começar a
alta temporada, mas não temos perspectiva de aumento", diz Rogerio Ottoni, diretor
para assuntos corporativos da Fly.
Para ele, o dólar não influencia
tanto na planilha de custos das
companhias.
Viajar com as empresas de "low
fare" não é diferente só no bolso,
pelo menos em duas delas. A Gol
adotou um estilo descontraído no
serviço de bordo, que passa pelas
mensagens anunciadas no alto-falante ("Que bom ter vocês a
bordo") um tanto sem naturalidade, chegando à comida: uma
barrinha de cereal. Tudo combinando com o
ar "teen" dos
comissários de
bordo.
"A Gol é uma
empresa do século 21, não
poderia ter cara de século
passado", justifica Tarcísio
Gargioni, vice-presidente de
marketing da
empresa.
A Nacional,
porém, reclama para si a paternidade do estilo "friendly" (amigável). "O uniforme é com camisa
de gola pólo, a linguagem é informal e a tripulação pode até cantar
"Trem das Onze" no final de um
vôo noturno", diz o vice-presidente Jairo Izaul dos Santos. A Fly
preferiu manter o estilo sóbrio.
A Gol anunciou que recebe mais
um Boeing-737/700 neste mês,
outros dois em setembro e mais
um em outubro, quando totaliza
dez aeronaves. Até o fim de maio,
coloca em operação seu décimo
destino: Curitiba (PR).
A Nacional vai substituir um
737/200 por dois até o final do
mês e, em julho, incorpora um
terceiro aparelho à frota (que hoje
faz as rotas Rio-Salvador e Fortaleza-São Luís e que passará a atender a região Centro-Oeste em junho). A Fly deve receber sua quarta aeronave para operar na temporada de julho.
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