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TOMBADO
Comemoração vem dos povos pré-colombianos
"Folia de Momo" da Bolívia é protegida pela Unesco há 11 anos
DA REDAÇÃO
Durante os dez dias que antecedem o início da Quaresma, os bolivianos de Oruro, cidade no oeste
do país, comemoram seu Carnaval com música, dança e artesanato. O ponto alto da festa é uma parada que dura 20 horas, tem percurso de quatro quilômetros e envolve cerca de 20 mil dançarinos e
10 mil músicos, que se apresentam para um público de mais de
400 mil pessoas. A origem da festa
remonta ao grande festival de Ito,
celebrado pelos povos Uru desde
os tempos pré-colombianos.
Apesar de ter sido proibido pelos espanhóis no século 17, o Carnaval sobreviveu como uma liturgia católica: os deuses e divindades andinos foram integrados às
imagens e santidades da igreja.
Em 1995, a Unesco (Organização das Nações Unidas para a
Educação, a Ciência e a Cultura)
consagrou o ritual como um patrimônio cultural da humanidade. As principais ameaças à tradição -e que foram motivo da proteção da ONU- são o declínio
das comunidades agrícolas, o desmatamento e a imigração.
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