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Próxima da Sicília, ilha no Mediterrâneo é desconhecida de brasileiros como opção de curso
Inglês em ilha no Mediterrâneo atrai por história e festa
DA REPORTAGEM LOCAL
Uma ilha mediterrânea perto
da Sicília (Itália) e do norte da
África onde se fala inglês. É assim
que Mariana Pereira Silveira Corrêa,16, de malas quase prontas para o arquipélago no final deste
mês, discorre aos amigos sobre
Malta, o país onde estudará inglês
por três semanas.
A decisão tomada pelos pais de
Mariana para estudar nessa ilha
ocorreu há quatro meses, pois eles
queriam que ela estivesse num local distante dos efeitos da guerra.
Embora tenha pensado na Califórnia, o fato de ela já ter ido aos
EUA quatro vezes contou para
que ela optasse por conhecer um
outro país. Mariana visitará a Itália e a França no fim do curso.
"Malta é incrivelmente popular
entre os europeus. A Itália manda
9.000 [para estudar inglês] por
ano", diz Marcos Calliari, diretor
da EF Educação Internacional, escola que levará a primeira turma
de adolescentes ao país neste mês.
A vantagem de um local como
esse é a de que haverá menos conterrâneos para usar o português.
O clima da ilha também agrada
duplamente aos brasileiros. No
verão, são 12 horas de sol, e os estudantes promovem muitas festas. "A escola é um luxo, e a vida
noturna ultra-agitada", diz Alfredo Spínola, da Wind.
Eduardo Camargo, presidente
da Belta, porém, diz acreditar que
o local não seja um mercado para
gerar interesse entre brasileiros.
Já Mariana, que pesquisou muito sobre a ilha de 316 km2, diz haver "muita história". De fato, devido à sua posição estratégica no
Mediterrâneo, Malta foi ocupada
por importantes civilizações ao
longo da história, incluindo árabes, romanos, os chamados cavaleiros de Malta e tropas napoleônicas a caminho do Egito em 1798.
Na Segunda Guerra Mundial,
foi um dos pontos estratégicos para o Exército dos EUA invadir a
Sicília. O país, que esteve sob a
proteção do Reino Unido, tornou-se independente em 1964.
(MARGARETE MAGALHÃES)
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