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10 ANOS SEM GUERRA CIVIL
Locais sagrados ficam lotados de turistas e recebem festivais de música
Baalbek guarda maiores templos
especial para a Folha
Situada na antiga rota de Beqaa
a Damasco, Aanjar foi uma residência palaciana fortificada construída para o califa omíada al-Walid, entre 710 e 715.
Foi destruída em 744, durante
as lutas de sucessão que resultaram na queda dos omíadas e a ascensão da dinastia abasida, de
Bagdá.
Aanjar tem três palácios, duas
termas, uma mesquita e suks
-tudo muito arruinado. O sítio é
importante por não ter sido reocupado depois de sua destruição.
Suas construções com pedras antigas lembram o estilo bizantino.
Restos das arcadas elegantes
ainda podem ser apreciados nas
ruínas do Grande Palácio. É patrimônio universal da Unesco.
Já Baalbek, outro patrimônio da
Unesco, é o ponto culminante da
viagem ao Líbano. Diante do fundo montanhoso eleva-se o recinto
sagrado dos maiores templos do
Império Romano.
A uma hora e meia a leste de
Beirute, Baalbek fica num sítio de
antigos santuários pagãos, sobre
os quais os fenícios elevaram um
templo dedicado ao deus Baal.
No local, os romanos construíram o grande templo de Júpiter
Heliopolitano. Destacam-se dois
conjuntos templários. O de Júpiter, que teve início em 14 d.C., sob
Augusto, ficou pronto no século
3º d.C.
O segundo conjunto, menor,
chamado de templo de Baco, foi
provavelmente dedicado à deusa
Atargatis. Teve início em 130 d.C.,
sob o imperador Adriano.
Aos domingos, os templos ficam lotados de turistas e guias vociferando em dez idiomas. Um
festival anual de música, arte dramática e dança foi encenado entre
1955 e o início da guerra civil, em
1975. Desde 1997 é, outra vez, celebrado anualmente.
(FM)
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