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ONTEM E HOJE
Ruínas e antigas edificações delineiam tempos idos de Curitiba
Histórias povoam região central
DO ENVIADO ESPECIAL
À primeira menção, o nome
largo da Ordem pode lembrar a
organização das ruas de Curitiba ou até mesmo o conservadorismo atribuído ao curitibano.
Mas a sua evocação é outra: a
igreja da Ordem Terceira de São
Francisco das Chagas, de 1737.
O logradouro, denominado oficialmente largo Coronel Enéas,
é um dos mais interessantes do
Setor Histórico.
No largo, situam-se locais que
devem ser apreciados, tais quais
a casa Vermelha, de 1891, a casa
Romário Martins, do final do
século 18, e a própria igreja, em
frente à qual se posta o bebedouro que saciava os cavalos e
as mulas antigamente. Aos domingos, o endereço retoma a
disposição comercial que ostentava no passado: tem lugar a feira de Arte e Artesanato.
Bem próximo, na rua Claudino dos Santos, vizinha de calçadão, encontra-se o memorial de
Curitiba, edifício de 1996 cuja
arquitetura se inspirou no formato do pinheiro-do-paraná.
Destina-se a atividades culturais
(teatro, exposições, seminários). Interessa também a casa
Hoffmann, além do solar do Rosário, que aloja uma galeria, um
restaurante e uma livraria.
Do largo da Ordem, parte-se
para as ruínas de São Francisco,
distantes dois quarteirões. No
caminho, observe o prédio neoclássico da Sociedade Giuseppe
Garibaldi, o relógio das Flores,
de 1972, e a fonte da Memória,
apelidada pela população de
"Cavalo Babão". Trata-se de
uma estátua eqüestre de 1995.
Regurgita água.
As ruínas, de 1809, são de uma
igreja que nunca foi concluída.
Reza a lenda que são assombradas pelo pirata Zulmiro, que ali
escondeu um tesouro. Vale a
pena se perder pelas ruas dos arredores -elas mostram que
Curitiba ainda conserva traços
de uma cidade interiorana.
No outro lado do largo, há a
praça Tiradentes, considerada o
marco zero da capital. De lá, de
terça-feira a domingo, das 9h às
17h30, parte a cada 30 minutos a
jardineira da linha Turismo, que
percorre 25 pontos turísticos. O
bilhete custa R$ 15. O itinerário
pode ser conferido na internet,
no site www.viaje.curitiba.pr.gov.br. A prefeitura ainda
mantém um disque-turismo no
tel. 0/xx/41/352-8000.
A poucas quadras da praça,
estão os passeios de sempre: a
rua 15 de Novembro, que rende
um footing aprazível, a rua das
Flores (trecho comercial da rua
15 criado em 1972 e primeiro
calçadão do Brasil) e a rua 24
Horas, que tem, desde 1991, serviços que funcionam durante o
dia e a noite.
(PID)
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