São Paulo, segunda, 18 de maio de 1998

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

SUDESTE ASIÁTICO
Com sua atmosfera de serenidade, a ilha permite que celebridades possam circular sem fazer alarde
Pop stars brilham menos em Langkawi

do enviado especial ao Sudeste Asiático

Langkawi é "duty-free", mas não é pelos artigos livres de impostos que essa ilha, voltada para o estreito de Melacca, a 51 km do continente e próxima à fronteira com a Tailândia, começa a se firmar como destino turístico.
Maior ilha ("palau", na língua local) de um arquipélago de 104 ilhas, em que só quatro são habitadas, Langkawi tem 35 mil habitantes: 90% têm ascendência malaia; 7%, chinesa, e 3%, indiana.
Tem ainda formações rochosas que lembram as existentes em praias de Phuket, no litoral tailandês, destino tropical ao norte da península, há muito descoberto pelo turismo internacional.
Menor e muito menos visitada do que Phuket, Langkawi dista 51 km do continente e conserva, além da natureza, uma certa serenidade. É capaz de acolher sem alarde até pop stars conhecidos.
Um giro pelas estradas relativamente bem pavimentadas da ilha de Langkawi revela montanhas cobertas por florestas e planícies com plantações de arroz, além de grandes seringais, cujas árvores são originárias do Brasil e chegaram à Malásia em 1876.
Nessas regiões planas, os nativos vivem em casas de madeira sobre estacas, herança do tempo em que os campos de arroz eram mais alagadiços -e o "made in Malaysia" ainda não era sinônimo de bugiganga eletrônica. (SILVIO CIOFFI)



Texto Anterior | Próximo Texto | Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.