São Paulo, segunda, 18 de agosto de 1997.



Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Museu junta cacos de mosaicos

em Nápoles

Maior orgulho da cidade, o Museu Arqueológico Nacional é visita fundamental para quem deseja saber um pouco mais sobre a antiga civilização romana.
Afinal, ali estão expostos quase todos os mosaicos e pinturas descobertos em Pompéia.
É famoso, por exemplo, o "Mosaico di Alessandro", que retrata uma cena de batalha. Foi retirado da casa do Fauno, em Pompéia. O conhecido "Mosaico di Diskurides", que mostra músicos mambembes, é outra estrela pompeana.
No museu, quem prefere suaves cenas do dia-a-dia também não tem do que se queixar.
Pode se deliciar, por exemplo, com "Fauna Marinha", um decorativo mosaico com peixes e frutos do mar que parecem bailar no céu e no oceano, em uma espécie de festa das águas.
Na pintura, o museu também guarda reconhecidos tesouros. É o caso do retrato da pompeana, ainda hoje fonte de estudo para historiadores. Finamente vestida, ela posa pensativa com suas tábuas usadas para a escrita.
Outra pintura, chamada "Primavera", mostra uma moça colhendo flores. Mas nem só de expor pinturas e mosaicos sobrevive o Museu Arqueológico Nacional.
No primeiro andar, estão mais de 50 esculturas. Vão de uma série de estátuas dos imperadores romanos a criações mais expressivas, como o "Touro Farnese".
Encontrada em Roma, nas Termas de Caracala, ganha das demais no mínimo por suas proporções, com cerca de quatro metros de altura. Inspirada na mitologia grega, mostra o glorioso embate de deuses com um touro. (CAS)


Texto Anterior | Próximo Texto | Índice



Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do Universo Online ou do detentor do copyright.