São Paulo, quinta-feira, 18 de outubro de 2007

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Arte latino-americana contrasta com ar europeu

Depois dos museus, que vão até tarde, é hora de jantar; restaurantes só enchem por volta das 23h

ESPECIAL PARA A FOLHA, DE BUENOS AIRES

A cidade é quase européia. Mas a arte não. E isso é mais um charme de Buenos Aires. Palermo Viejo, San Telmo e Abasto disputam os espectadores com as tradicionais galerias da Recoleta e do Bairro do Norte.
Peças de artistas latino-americanos são as vedetes de quase todas as exposições.
Destaque para o Museu de Arte Latino-americana de Buenos Aires, o Malba (www.malba.org.ar), aberto em 2001. É lá que está o quadro "Abaporu", de Tarsila do Amaral.
O argentino Eduardo Constantini, criador do museu, adquiriu a obra por cerca de US$ 1,5 milhão em 1995.
Até o dia 5 de novembro o museu mostra, além do acervo, obras do artista uruguaio Joaquín Torres García e a exposição "Linha do Tempo", do escocês Douglas Gordon, que sobrepõe dois filmes em uma mesma tela.
Também valem a pena os acervos do Museu Nacional de Belas Artes e do Museu de Arte Moderna. Outra visita quase obrigatória é ao teatro Colón (www.teatrocolon.org.ar) -mas essa só em 2008, já que o local está sendo restaurado.
Mas para tudo há uma compensação: muitos museus e galerias funcionam até tarde da noite. Pessoas chiques e altos executivos são vistos pelos corredores. Depois, só depois, é hora de jantar.
Na cidade que nunca dorme, ou que dorme muito tarde, como gostam de plagiar os argentinos, os restaurantes lotam por volta das 23h, e as boates, por volta das 3h.
E, para quem quer sossego, há sessões de cinema começando às 2h. Regularmente. (MR)


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