São Paulo, segunda-feira, 19 de janeiro de 2004

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MNBA tem obra do séc. 12 e dá aula sobre pintura argentina

DA ENVIADA ESPECIAL

É impossível ir ao Malba sem pensar no Museu Nacional de Belas Artes (MNBA) e também na boa caminhada pelos parques e jardins da Recoleta entre uma instituição e outra.
Além disso, a arte moderna e contemporânea da América Latina presente no Malba pode ser complementada (e vice-versa) por obras de Xul Solar, Torres García, Emilio Pettoruti, Alberto Heredia e Portinari.
O rico acervo permanente do MNBA, de cerca de 11 mil obras, é distribuído por 10.000 m2 em 32 salas. A obra mais antiga, "Virgem com o Menino", é uma escultura de madeira do século 12.
Recheado por quadros de "mestres da pintura" como El Greco, Goya, Rembrandt e Rubens, o MNBA é também uma aula sobre a pintura argentina e, em particular, sobre La Boca.
Pintado e repintado notadamente por Quinquela Martín, o bairro de colonização italiana da zona sul da capital é tema também das tintas de Victor Cúnsolo e Miguel Carlos Victorica.
Outro tema pertinente ao país, a Guerra do Paraguai é retratada nas pinturas de Candido Lopez, que, em "Vista Interior del Curuzú Mirado de Aguas Arriba", retrata um acampamento do Exército brasileiro em 20 de setembro de 1866. Já os pampas, o povo e o rio da Prata eram temas de Prilidiano Pueyrredón, um dos primeiros artistas a pintar nus femininos naquela região.
E ainda há obras de Delacroix, Toulouse-Lautrec, Degas (o encantador pastel "Amarelo e Rosa"), Picasso, Van Gogh.
Alguns dos principais nomes da arte norte-americana, por exemplo, Mark Rothko, Franz Kline e Jackson Pollock, também estão instalados logo ali, a aproximadamente três horas de vôo da cidade de São Paulo. (AM)


Museo Nacional de Bellas Artes - Av. del Libertador, 1.473, tel. 0/xx/54/11/ 4803-8817; www.mnba.org.ar; aberto de terça a sexta, das 12h30 às 19h30, e sábados e domingos, das 9h30 às 19h30; entrada franca.


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